quinta-feira, setembro 4

anomalias

Certamente para afagar o meu EGO, --assim mesmo, maiúsculo, imenso -- pesquiso meu nome para saber onde meus textos circulam e como são recebidos.

Hoje a surpresa foi dupla, pois, além de encontrar um poema meu em página estrangeira, e traduzido, o comentário diz que foi postado em um blog de um policial português que teria se suicidado em seguida.

Ou será que o suicida sou eu?

Abaixo o link, o poema, a tradução, o comentário em inglês e a resposta que deixei:


http://bearpod.livejournal.com/869.html?view=613#t613


Anomalia
by Fred Matos

na anomalia
de volver-me todo dia,
como quem quer encontrar
lucidez onde é loucura,
desconstruo o que me fiz
quando perdi as fantasias.

um dia virá, quando, enfim,
no mergulho mais profundo
poderei comungar comigo
a paz de não ser nada,
de não ter nada,
do nada.


in the anomaly
of revolving all day long,
like someone who wants to find
lucidity where's insanity,
I deconstruct what I've become
when I lost my fantasies.

a day will come when, at last,
in the deepest of the dives
I'll be able to share with myself
the peace of being nothing,
of owning nothing,
of the nothing.


Tonight I was watching a report on portuguese police suicide rates.This poem was posted by a Portuguese police officer on his blog just before he committed suicide.The name on the subject is from the author of the poem. I don't think I can make any comments about it at the moment.....


O comentário que deixei:

Interessante encontrar o meu poema na sua página, e com tradução.
Não falo, não leio e nem escrevo em Inglês, mas usando o tradutor eletrônico do Google fiquei surpreso com a notícia de que um policial português cometeu suicídio após publicar o meu poema no blog dele.
Ou terá sido eu que me suicidei?
Abraços
Fred Matos.

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