
segunda-feira, junho 22
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quarta-feira, fevereiro 18
clique - Convento de Nossa Senhora da Penha - Vila Velha (ES)
Existia no norte da Espanha, uma serra muito alta e íngreme chamada Penha de França, na qual o rei Carlos Magno teria lutado contra os mouros desbaratando-os.
Por volta de 1434, certo monge francês sonhou com uma imagem de Nossa Senhora que lhe apareceu no topo de uma escarpada montanha, cercada de luz e acenando para que ele fosse procurá-la.
Simão Vela, assim se chamava o monge, durante cinco anos andou procurando a mencionada serra, até que um dia teve indicação de sua localização e para lá se dirigiu. Após três dias de intensa caminhada e escalando penhas íngremes, o monge parou para descansar, quando viu sentada perto dele uma formosa senhora com o filho ao colo que lhe indicou o lugar onde encontraria o que procurava. Auxiliado por alguns pastores da região, conseguiu achar a imagem que avistaram em sonho.
Construiu Simão Vela uma tosca ermida nesse local, que logo se tornou célebre pelo grande número de milagres alcançados por intermédio da Senhora da Penha, e mais tarde ali foi construído um dos mais ricos e grandiosos santuários da cristandade.
Em Portugal, o culto de Nossa Senhora da Penha iniciou-se após a batalha de Alcácer-Quibir, de tão triste memória, na qual perdeu a vida o rei D. Sebastião. Entre os portugueses que conseguiram escapar da escravidão muçulmana encontrava-se um escultor chamado Antônio Simões, o qual, no mais aceso da peleja, prometeu à Virgem Santíssima fazer-lhe sete imagens se Ela o conduzisse novamente à sua Pátria. Fiel ao seu voto, iniciou logo o trabalho, esculpindo seis figuras com os respectivos títulos. Ao chegar à sétima e não sabendo que invocação dar-lhe, foi aconselhado por um padre jesuíta a fazer a imagem de Nossa Senhora da Penha, cujos milagres eram muito comentados em Castela.
Aceitando a sugestão, o escultor luso executou a obra e colocou-a na ermida da vitória, mas algum tempo depois resolveu edificar-lhe uma igreja em local próximo a Lisboa e que mais tarde se tornou conhecido como Penha de França.
Naquela época, uma peste assolou o país e como a Espanha se livraria do flagelo graças à intervenção de Nossa Senhora da Penha, o Senado da Câmara de Lisboa prometeu à Mãe de Deus construir-lhe um grandioso templo, se Ela livrasse a cidade da moléstia. Extinguiu-se a epidemia quase subitamente, a Câmara mandou edificar magnífico santuário naquele local.
Este tempo passou a atrair milhares de peregrinos e em certa ocasião um devoto, tendo subido ao alto da penedia, vencido pelo cansaço adormeceu. Uma grande cobra aproximou-se para picá-lo quando um enorme lagarto saltou sobre ele despertando-o a tempo de matar a serpente com seu bastão. Essa é a razão pela qual a imagem de Nossa Senhora da Penha tem aos pés um peregrino, a cobra e o lagarto.
Como quase todos os títulos da Virgem Maria registrados no Brasil no período colonial, o culto de Nossa Senhora da Penha foi trazido por marujos portugueses e aqui tomou grande impulso, devido à devoção dos lusitanos emigrados que transpuseram para nossa pátria os seus costumes e devoções.
Um dos mais famosos templos brasileiros dedicados a esta invocação é o de São Paulo. Segundo os antigos cronistas, um viajante francês seguia de Piratininga para o Norte, levando em sua bagagem uma imagem de Nossa Senhora da Penha de França. Ao passar pelo morro chamado então Aricanduva, parou para descansar. Ao continuar o trajeto no dia seguinte, notou a falta da santa. Voltou para procurá-la e foi encontrá-la no lado do morro de Aricanduva. Guardou a imagem no baú e prosseguiu viagem, mas, ao chegar no pouso seguinte, notou a falta da efígie, que foi encontrada novamente no local onde pousara. Este fato repetiu-se várias vezes e ele, vendo nisso a vontade do céu, ali plantou uma pequena ermida.
O padre Jacinto Nunes, filho de um dos primeiros habitantes de São Paulo de Piratininga, transferiu a imagem e a capela para o alto do morro onde se encontra a secular matriz da Penha. Não sabemos exatamente a data da fundação deste templo, mas é certo que em 1667 ela já existia e era cercado de alpendres como as mais antigas igrejas do Brasil. Em 1687 o bispo D. José de Barros alarcão quis transferir a imagem de Nossa Senhora da Penha para um recolhimento, mas as mulheres do bairro se revoltaram e a Padroeira ali permaneceu.
Ela é atualmente a Protetora da cidade de São Paulo e sua igreja está coberta de promessas e ex-votos.
A ermida da Penha, no Rio de Janeiro, foi fundada no início do século XVII pelo capitão-mor Baltasar Cardoso, senhor de um engenho de açúcar naquela localidade, tendo sido substituída pelo atual templo construído no século XIX, que se avista de todo o litoral da Guanabara.
A festa de Nossa Senhora da Penha realiza-se no Rio de Janeiro em outubro e é a solenidade religiosa mais popular da bela metrópole guanabarina. Centenas de peregrinos vindos de várias partes da Cidade Maravilhosa e de outros Estados sobem devotamente os 365 degraus cavados na rocha, a fim de agradecerem à Virgem Maria alguma graça alcançada, ou para rogarem pela saúde de seus entes queridos. Esta festividade, que se celebra desde 1713, é sempre acompanhada de folguedos populares e animada pelas músicas e danças em homenagem à Santa Padroeira. Atualmente, entretanto, ela tomou nova feição e ganhou maior colorido e afluência, devido às obras de reforma e melhoramento do parque da Penha, empreendidas pelo governo do antigo Estado da Guanabara.
A história e a lenda de Nossa Senhora da Penha de Vitória, no Espírito Santo são ainda mais antigas que as da ermida paulista.
Num belo dia de maio do ano de 1535, em terras goitacás no meio da mata, onde se podia ouvir o grito dos papagaios, e o farfalhar das folhas das árvores gigantescas, um ruído estranho ecoou pelos ares. Era um tiro de canhão, talvez o primeiro a ser ouvido em plagas capixabas. A caravela "Glória" acabava de fundear na enseada da futura Vila Velha, trazendo o donatário Vasco Fernandes Coutinho, fidalgo português que havia deixado sua abastada Quinta no Alenquer para tomar posse da capitania, à qual deu o nome de Espírito Santo.
A esperança que o dominava ao desembarcar nas praias do Novo Mundo foi aos poucos se apagando devido às lutas entre colonos e naturais da terra e Vasco Coutinho mandou vir do Reino alguns padres a fim de pacificá-los. Entre os missionários que ali chegaram durante o governo do inditoso donatário, estava o Frei Pedro Palácios, franciscano espanhol, que trazia em sua bagagem um belíssimo painel de Nossa Senhora, o mesmo que ainda existe no convento da Penha de Vitória. Na azáfama do desembarque, não notaram os companheiros o desaparecimento do santo frade e somente após dois dias acharam-no numa gruta ao pé da montanha, onde havia exposto o painel da Virgem, convidando os fiéis à prece e à meditação.
Certo dia os devotos não encontraram Frei Pedro e nem o painel. Pelo latido do cãozinho que sempre o acompanhava, descobriram-no na escarpa do morro que domina a bela baía de Vitória. Contou então que o painel havia desaparecido e ele estava a procurá-lo. Após ingentes esforços, um grupo de pessoas conseguiu atingir o cume do monte e ali, entre duas palmeiras, encontraram a pintura. Religiosamente foi a tela reconduzida à gruta, mas diante do ocorrido, Frei Pedro iniciou a construção da Igreja dedicada a São Francisco, na chapada, junto ao cume da montanha e para lá levou o painel de Maria.
A imagem de São Francisco lá ficou, mas o quadro da Virgem novamente desapareceu sendo encontrado ainda uma vez no píncaro, entre as duas palmeiras. Resolveu então o frade construir uma ermida no cume de penhasco, e ele mesmo, velho e alquebrado, carregou os primeiros materiais até o lugar da capela. Realizado o seu grande sonho, a igreja foi solenemente inaugurada a 1º de maio de 1570, e, enquanto se elevavam os foguetes e as manifestações de alegria dos que ali se encontravam, subiu ao céu a alma de Frei Pedro Palácios ao som dos sinos da ermida da Penha.
Após a morte de Frei Palácios, a ermida ficou a cargo de alguns devotos e amigos, que a conservaram. Esta situação perdurou até 1591, quando as autoridades de Vila Velha e de Vitória decidiram entregar a Capela da Penha aos Frades Franciscanos. Desde então, os filhos de São Francisco aumentaram a capela, e a transformaram no célebre Santuário. Em fins de 1651 teria sido lançada a pedra fundamental do Convento de Nossa Senhora da Penha. O Conventinho teve sua construção rematada em 1660 necessitando, a partir de então, de constantes melhorias e reparos.
A Festa da Penha, com romarias e afluência de devotos de todo o Brasil, acontece na primeira segunda-feira após a Páscoa. Um grande incentivador da festa foi Frei João Nepomuceno Valadares, natural de Vitória, que destacou-se como restaurador do Santuário do Convento, realizando obras de grande vulto nos anos de 1853 a 1862. Faleceu em 1865 e foi enterrado numa parede interna do Convento de São Francisco de Vitória, bem em frente à porta da sacristia.
Texto copiado do site: http://www.clerioborges.com.br/convento.html
quinta-feira, janeiro 22
clique - congonhas e os profetas do aleijadinho



domingo, janeiro 4
clique - São João Del Rei
Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar
São João Del Rei (MG)
Rica e esplendorosa a catedral basílica de Nossa Senhora do Pilar é um dos orgulhos da arquitetura religiosa mineira e tem a sua história ligada início do povoamento local. Sob a responsabilidade da Irmandade do Santíssimo Sacramento, começou a construção de uma nova igreja em substituição da capela que teria sido incendiada durante os conflitos da Guerra dos Emboabas em 1709. A licença para esta nova construção é datada de 12 de setembro de 1721. Em 1732 quando as obras já estavam bem adiantadas chegaram de Portugal: ouro em folha, gessos, óleos, tintas e outros materiais destinados à capela-mor. Vieram também dois admiráveis painéis, 'A Santa Ceia' e 'Jesus na Casa do Fariseu'. Para complementar a obra ainda era necessária a forração da igreja, além da colocação de lâmpadas, torre e sinos. “No ano de 1750, a edificação já se encontrava praticamente concluída e ornada como se infere da descrição feita por José Álvares de Oliveira, em sua História do Distrito do Rio das Velhas escrita no mesmo ano. “ (IPHAN) Existe pouquíssima documentação sobre sua construção e os artistas que nela trabalharam. Dos poucos nomes registrados dois se destacam: Francisco Lima Cerqueira, grande construtor português que atuou em São João del Rei e Manuel Vitor de Jesus. Com todas as pompas, próprias da encenação barroca da morte, foram aqui celebradas “as barroquíssimas exéquias” de D. João V em dezembro de 1750, o soberano português havia falecido em 31 de julho. Aqui também se celebrou um Te-Deum em regozijo pelo malogro da Inconfidência Mineira.
Créditos: SETUR/MG
Endereço: Rua Getúlio Vargas
Bairro: Centro
Texto copiado do site: BrasilViagem.com
quarta-feira, dezembro 17
clique - Portinari
segunda-feira, dezembro 15
clique - Catas Altas
sábado, dezembro 13
clique - Tiradentes

domingo, novembro 30
quarta-feira, novembro 19
clique - Igreja de N. Sra. de Monte Serrat - Salvador - BA

Existe uma controvérsia que envolve a fundação da Igreja de Nossa Senhora de Monte Serrat. Para alguns historiadores do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), ela foi construída por um militar espanhol, no final do século XVI, devoto da Virgem de MonSerrote. Para outros historiadores do mesmo instituto, ela foi erguida pela família Gárcia D´Ávila, uma família muito tradicional e rica e quem mais possuía terras na região do Monte Serrat no mesmo período. A doação, feita aos beneditinos, também é polêmica: ou foi realizada em 1609, pelos Gárcia D´Ávila ou em 1658 pelo Governador da época. Sua planta é atribuída ao arquiteto italiano Baccio de Filicara. “A virgem foi concebida sem pecado original” é o dizer grafado no portão principal da Igreja que tem sua arquitetura similar a muitas capelas rurais da Bahia, segundo informações do Iphan. A torre de terminação piramidal, revestida de azulejos, destaca-se no conjunto de pequenas proporções, assim como o alpendre ou copiar da Igreja, reconstruído em 1969, quando se eliminou seu frontão rococó. O altar-mor, do século XVIII, é oriundo da Igreja de São Bento e em 1930 foi mutilado para adaptar-se à Capela. Destacavam-se as imagens de N. S. de Monte Serrat e a de São Pedro Arrependido, em barro cozido, consideradas obras primas do Frei Agostinho da Piedade, que estão guardadas no Mosteiro de São Bento. Ao lado há um pequeno Mosteiro, de dois pavimentos, com construção datada de 1679. Na parte externa há o Farol de Humaitá e uma grande balaustrada que contorna a Igreja.
Informações retiradas do site da Fundação Gregório de Mattos

terça-feira, novembro 18
clique - São João del Rei - Igreja de N.Sra. do Carmo


sábado, novembro 8
clique - Igreja de N.Sra. do Rosário dos Pretos - Penedo (AL)
Igreja de N.Sra. do Rosário dos Pretos
Catedral Diocesana
Construída em 1634
Foto: Fred Matos
Penedo (AL)
A fundação de Penedo data do início da colonização portuguesa, em 1565. Os portugueses, os holandeses e os franceses deixaram suas marcas, no estilo colonial e na arquitetura barroca de seus templos. Há na cidade edificações neoclássicas e até exemplares de art-nouveau do final do século 19. Seu apogeu econômico ocorreu no século 19, com o renascimento da indústria do açúcar.
A cidade de Penedo possui um centro histórico de significativa importância, formado pelos conjuntos de logradouros públicos e edificações integrantes do Patrimônio Nacional.
quinta-feira, novembro 6
segunda-feira, novembro 3
clique - Igreja Católica Ortodoxa Russa
Foto: Fred Matos
A primeira igreja católica ortodoxa russa da América Espanhola, situada no Parque Lazama, nas proximidades do Museu Histórico Nacional, no Bairro de San Telmo, em Buenos Aires, foi inaugurada em 1904, construída e paramentada sob os auspícios do czar Nicolau II e da czarina Alexandra.