sábado, novembro 29

a música das horas e horas e meias


Paulinho da Viola

Filosofia





Composição: Noel Rosa


O mundo me condena, e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia

6 comentários:

Marcela Prado disse...

Taí duas coisas que eu gosto na vida: paulinho e noel.

Fred Matos disse...

Pois é, um cantor espetacular e um compositor cujos adjetivos são sempre insuficientes para qualificar.
Obrigado, Marcela, pela visita e comentário.

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá querido Frede, quem fala assim não é gago... Adorei a tua franquesa, parabéns!...
Votos de bom fim de semana, beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha

Fred Matos disse...

Minha franqueza, onde? quando? Fiquei sem entender a o que você está se referindo, Fernanda, contudo, agradeço-lhe a visita, leitura e comentário.
Bom fim de semana pra você também.

Maurício disse...

Paulinho não é só ótimo cantor, músico e compositor. É gente da melhor qualidade.

Fred Matos disse...

Maurício,
Não conheço o Paulinho pessoalmente, mas se você diz eu creio.
Abração

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