ilustração: foto de Mário Cravo Neto
meus sapatos sempre traçam
um noturno itinerário
por caminhos pelourinhos
mas não te quero paisagem
como se fosses cena fria.
és, em mim, mais que cidade
onde meus silêncios calam
desavidas fantasias.
és a dialética síntese
dos íntimos mecanismos
da minha psicopatia.
Fred Matos
um noturno itinerário
por caminhos pelourinhos
mas não te quero paisagem
como se fosses cena fria.
és, em mim, mais que cidade
onde meus silêncios calam
desavidas fantasias.
és a dialética síntese
dos íntimos mecanismos
da minha psicopatia.
Fred Matos
publicado em "Anomalias".
Editora Kelps
Setembro/2002
Editora Kelps
Setembro/2002
4 comentários:
Gsotei dese Fred.
gde abraço
É do "Anomalias", Adair, pensei que você conhecia (risos).
Obrigado, amigo.
Abração
Este poema sempre me comoveu. E agora às vezes penso em si, longe dos seus "caminhos pelourinhos"...
Beijo
Pois é, longe dos caminhos pelourinhos, mas a verdade é que gosto muito de conhecer outros lugares. Não reclamo desta minha vida cigana.
Beijos.
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