não sei quem é o autor da foto
poderiam ser motivo destes versos
os tenros mamilos de uma deusa pagã
se eu soubesse algo acerca de divindades
e se os mamilos me fossem oferecidos
sem os desígnios ocultos que os deuses
e as mulheres têm quando nos mimam
mas a volúpia exige sangue e lágrimas e eu
já não me disponho a doar sequer suor
palavras, sorrisos, coisa alguma que seja
em troca de algo cujo preço nunca é justo
prefiro ir ao cinema assistir Sienna Guillory
que é tal qual eu imaginava a bela Helena
desde a primeira vez que li e a vi na Ilíada
mas nem por ela uma guerra vale a pena
Fred Matos
12/2/2009
os tenros mamilos de uma deusa pagã
se eu soubesse algo acerca de divindades
e se os mamilos me fossem oferecidos
sem os desígnios ocultos que os deuses
e as mulheres têm quando nos mimam
mas a volúpia exige sangue e lágrimas e eu
já não me disponho a doar sequer suor
palavras, sorrisos, coisa alguma que seja
em troca de algo cujo preço nunca é justo
prefiro ir ao cinema assistir Sienna Guillory
que é tal qual eu imaginava a bela Helena
desde a primeira vez que li e a vi na Ilíada
mas nem por ela uma guerra vale a pena
Fred Matos
12/2/2009
14 comentários:
Boa noite, Fred.
Quanta poética evoca o nome de Helena!? Bem... sou suspeita pra falar (risos...).
Belíssimo poema. Concordo plenamente com a sabedoria expressa no fechamento, nem por uma Helena a guerra vale a pena; muito embora valha à pena...
Abraços, Fred!
H.F.
subscrevo amplamente a segunda quadra magnífica! ... um abraço
Gostei imenso do poema.
"prefiro ir ao cinema assistir Sienna Guillory
que é tal qual eu imaginava a bela Helena
desde a primeira vez que li e a vi na Ilíada
mas nem por ela uma guerra vale a pena"
Um abraço.
vou te contar meu amigo, esse teu poema só podia ser "bolado" por um "cara" (desculpe a gíria)conhecedor profundo de todos os mil jeitos de fazer amor com as Siennas e Helenas desse planeta, perfeito, divino como os mamilos femininos
abraço
não vale a pena, man.
já tive uma helena semelhante a esta menina da foto.
Coincidências...
abs
Seu comentário me alegra, Hercília.
Obrigado.
Abraços
Creio que a segunda quadra é de fato o trecho mais redondo do poema, ma grande folle de soeur
Obrigado.
Abraço
Que bom que você gostou, Graça.
Agradeço-lhe por vir, por ler, por comentar.
Abraço
Querido Iosif,
Seria a realização de um sonho escrever um poema perfeito como um mamilo feminino. (risos).
Outro seria ser conhecedor (superficial já seria suficiente) dos mil jeitos de fazer amor com as Siennas e Helenas (gargalhando, agora).
Você é mesmo um poço de bons augúrios.
Abração.
Que vocês tenham tido ótimos momentos, Tarcísio.
Obrigado, amigo, pela visita, leitura e comentário.
Abração
Lindo! O poema e a foto! Ambos me encantaram, suas linhas são sempre maravilhosas de ser ler! Beijos!
Se a gente cria uma imagem e ela aparece na tela de um cinema, talvez não seja necessária uma guerra. Belo poema,
Fred. Abraço.
Muita bondade sua, Alice.
Deixa-me muito contente que você goste.
Obrigado.
Beijos
Pois é, Adriana.
Acho que foi Paul Valéry que disse mais ou menos o seguinte: "A guerra é um massacre entre gente que não se conhece, para proveito de pessoas que se conhecem, mas não se massacram"
Nenhuma guerra é necessária e todas são estúpidas.
Obrigado pela visita, leitura e comentário.
Abraço.
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