não sei quem é o fotógrafo
Abdica de dizer-me tuas verdades
que em troca abdico das mentiras
que são tão sinceras quanto aquelas
quimeras que me dizes todo dia.
Reinará porém assim um tal silêncio
que hás de desejar minhas fantasias,
bem como irei querer que voltes
a confundir com fatos utopias.
E quando embriagados de palavras
como as destes versos tão vazias
vierem murchar as nossas bocas
e as tolices nos soarem velhas
descobriremos na derradeira hora
que a vida é mera ilusão à vera.
que em troca abdico das mentiras
que são tão sinceras quanto aquelas
quimeras que me dizes todo dia.
Reinará porém assim um tal silêncio
que hás de desejar minhas fantasias,
bem como irei querer que voltes
a confundir com fatos utopias.
E quando embriagados de palavras
como as destes versos tão vazias
vierem murchar as nossas bocas
e as tolices nos soarem velhas
descobriremos na derradeira hora
que a vida é mera ilusão à vera.
Fred Matos
18 comentários:
Fred, o que seria a vida sem mentiras ou ilusões? Esse poema é sábio quando trata desse assunto. Vc é um mestre. Bj
adriana tem razao...em tudo que diz, um grande abraço,
Belo poema, Fred!
Mas para mim o terror está em descobrir na derradeira hora a mera ilusão da vida!
Fantástico!
Beijos
Mirse
Oi Fred!
Hum... Mentiras sinceras interessam? Talvez. Afinal, o que seria da vida se não houvesse sonho, né? Perderia a graça!
Beijoca!
Muito bom, Fred!
Suas palavras tocam muito.
Beijos.
Vou terminar acreditando que sou, Adriana, apesar do mal que pode causar ao meu já desmedido ego.
Obrigado, amiga.
Beijos
Myra,
Parece até uma conspiração para inflar meu ego.
Obrigado, amiga.
Beijos
Pois é, Mirse, quanto antes descobrirmos isso melhor. Revelações na derradeira hora são sempre inoportunas.
Obrigado.
Beijos
Tânia,
Ouso dizer que são sempre bem vindas, independente de serem reais ou fantasiosas, as palavras que fazem bem, que levantam o astral, que tornam a vida mais agradável.
Obrigado.
Beijos
Que bom, Lara. Fico contente e agradeço-lhe.
Beijos
Belo poema. A apreciadora da sua contistica se rende diante do poema.
Tem postagem sobre a amizade de seu pai e meu tio e como nós trazemos um tanto deles. Tudo com origem na sua indicação do conto "Médicos", de Biró Lajos.
Que bom que você gostou do poema, Gerana.
Ah! Vou lá agora mesmo ver a postagem.
Obrigado.
Beijos
Gostei imenso, Fred!
A vida é ilusão de verdade, mas seria impossível vivermos sem ela. Desde que não se exagere :)
Um beijinho de Portugal.
- mentiras sinceras sempre me interessaram .
mto boom o seu texto =D
Pois é, Ana Paula, acho que precisamos de uma boa de ilusão para uma vida normal. De certa forma as artes funcionam para facilitar o acesso das pessoas à fantasia. Penso que o equilíbrio entre ilusão e realidade são fundamentais para uma boa "saúde" mental, e, portanto, que tanto o excesso de realidade, quanto o de ilusão, são causas dos desequilíbrios mentais. Claro que é só uma opinião minha, sem nenhum fundamento científico.
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário.
Beijos
Obrigado, Denise.
Espero que venha outras vezes.
Beijos
SIMPLESMENTE PERFEITA ESSA SACADA...
'A VIDA É UMA ILUSÃO À VERA'
amei!
uma honra imensa tÊ-lo em meu blog!!
grande beijo pra você!
;D
A honra é minha também, Perplexidade.
Agradeço-lhe por vir, por ler, por comentar e por passar a acompanhar o blog.
Ótimo fim de semana.
Beijos
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