para lucinha, prima
pé no pó da terra erma
o poeta errante rompe
sem sede sede ou fome
pois a dor que o consome
é pouso pão e sustenta,
vales campinas e montes
até que a noite escureça
busca no norte e no oeste
busca no sul busca no leste
e ampliando os horizontes
busca nas funduras da terra
no espaço nas ilusões que sidera
o nirvana onde espera encontrar
o fim das aflições da espécie
à beira dum regato manso
deita o corpo agora lasso
e lança o olhar ao espaço
para ver se nas estrelas
nas lembranças da infância
no infinito que alcança
distingue o destino que almeja
assim entendo a peleja
a que estamos condenados:
da racionalidade é o fado
que ilumina e enlouquece
pois pensar é o único pecado
exclusivamente humano
cerro os olhos
cai o pano
Publicado em “Eu, Meu Outro”
Editora Poesia Diária
Maio/1999.
pé no pó da terra erma
o poeta errante rompe
sem sede sede ou fome
pois a dor que o consome
é pouso pão e sustenta,
vales campinas e montes
até que a noite escureça
busca no norte e no oeste
busca no sul busca no leste
e ampliando os horizontes
busca nas funduras da terra
no espaço nas ilusões que sidera
o nirvana onde espera encontrar
o fim das aflições da espécie
à beira dum regato manso
deita o corpo agora lasso
e lança o olhar ao espaço
para ver se nas estrelas
nas lembranças da infância
no infinito que alcança
distingue o destino que almeja
assim entendo a peleja
a que estamos condenados:
da racionalidade é o fado
que ilumina e enlouquece
pois pensar é o único pecado
exclusivamente humano
cerro os olhos
cai o pano
Publicado em “Eu, Meu Outro”
Editora Poesia Diária
Maio/1999.
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