Foto: Mário Cravo Neto
Insidiosamente virá.
A morte virá infalível.
Bem aventurados os
que não sofrem com isso.
Tenho sido seu aliado,
néscio nos cuidados
que devia ter comigo.
usando qualquer artifício
para seu abraço fatal.
Absolutamente morto,
infinitamente findo,
serei objeto, abjeto, ábdito.
Fred Matos publicado em "Eu, Meu Outro"
Editora Poesia Diária
Maio/1999
11 comentários:
é infalível
invisível
não precisa de rigor mortis
depois da sua visita
a vida a imita
Vem para todos, pode vir fantasiada, dançando, galopando, aliviando, amedrontando, sorrindo...
Lendo seus comentários sempre no blog de Yehuda e em outros, vim olhar o seu.
abraços
Por aqui ainda, lendo os outros post e olhando as suas fotos.
Estilo de fotos que gosto de fotografar e de apreciar.
abraços
transcender nos poros das núvens perdidas.
Ah, o tempo. Infalível chronnos. Belo poema, me comoveu.
É isso, Iosif, virá um dia, mas tenho a vã esperança que se esqueça de vir, ou que venha fulminante como um raio.
Abração
Fico contente que você tenha vindo, Paula e que tenha lido, comentado e gostado das fotos.
Logo mais vou bisbilhotar o seu.
Beijos
Camila,
Você diz de uma maneira tão bonita que faz a morte parecer uma senhora simpática. Me lembrei da letra de Jorge Amado em música de Caymmi:
"é doce morrer no mar
nas ondas verdes do mar"
Beijos
Pois é, Bruna. Caetano disse que é um dos deuses mais lindos. E tanto quanto ele, quero fazer um acordo com o tempo. O mesmo acordo proposto por Caetano: “Peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso, quando o tempo for propício, de modo que o meu espírito ganhe um brilho definido e eu espalhe benefícios...E quando eu tiver saído para fora do círculo... não serei nem terás sido.”
Obrigado, amiga, pela visita, leitura e comentário.
Beijos
Fred, obrigada pela visita.
É uma árvore de Natal que tinha em Aracaju. Essa foto foi tirada de Atalaia Nova.
abraços
Paula,
Veja que coincidência. Acabei de ver na tv que caiu hoje a árvore deste ano, que seria ainda maior que a que você fotografou e que está no livro dos recordes.
Beijos
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