terça-feira, novembro 4

pudim de pão – Asta Vonzodas

Asta Vonzodas ©

  

não sei quem é o autor da foto


Não é preciso muito:
Uma tigela
[o fundo d'alma]
dois ou três ovos
leite, cravo e canela
[vozes e perfumes vagos]
açúcar, manteiga, fermento e pão velho
[lembranças e sabores amargos]
uma forma e um fogão
[sonhos desfeitos em segundos]
40 minutos de forno e está pronto

Com um copo de suco, engulo
minhas lágrimas condensadas
em pudim de pão.

 

Asta Vonzodas é natural de Santo André, São Paulo. Empresária e pedagoga, atua na área de Assessoria de Comunicação. É diretora das revistas digitais PD-Literatura e PD-Criança. Participou das Antologias Eros (São Paulo: Editora PD, 1999); Horizontes (São Paulo: Editora PD, 1999 — na mesma ocasião lançou seu primeiro livro de poemas, Retalhos); Ins Piração Erótica (São Paulo: Editora Literarte Livros e Artes Ltda., 2000); A Sensualidade da Língua (Jundiaí: Clube Jundiaiense de Letras, 2000); Volume VIII da Antologia da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Tem diversos trabalhos publicados na Internet. 

6 comentários:

Anônimo disse...

Quantas lembranças me traz este poema! Boas lembranças... Você tem notícias da Asta, Fred?
Beijo

Maria Azenha disse...

belíssimo, Fred.

beijos

Fred Matos disse...

Não, Sol, faz muito tempo que não falo com ela.
Contente por você me visitar.
Beijos

Fred Matos disse...

Mariah,
Até onde sei, é pequena a produção poética da Asta, mas eu gosto de todos os poemas dela que conheço.
Obrigado pela visita e comentário.
Beijos.

L. Rafael Nolli disse...

Olá, Fred! Gostei muito do poema, achei a abordagem bem natural... Queria destacar Moto-Continuo que é muito bom mesmo. Parabéns! Abraços!

Fred Matos disse...

Agradeço a sua visita, leitura e comentário, Rafael.
Abração

pesquisar nas horas e horas e meias