Foto: Estevam Figueiredo
Sobre a terra nua onde habitam
crianças comem, cagam e brincam,
disputando com ratos os restos do pão.
Atenta à novela da televisão,
a que as pariram grita para que se calem,
pois a vida que vive é àquela imagem
onde descobre que a sociedade
progride a golpes de sorte ou traição.
Fred Matos
publicado em "Eu, Meu Outro"
Editora Poesia Diária
Maio/1999
7 comentários:
Gosto nada!!
;P
hauahauahaua.
adorei esse poema, é bem uma infeliz realidade. =/
beeijos
Todos dias é o mesmo Natal, para essas crianças.
Um abraço
belo e forte. e doloroso, como uma pontada no coração.
beijo, Fred.
forte isso! gostei. bjo, bjo.
Para tanto haja anestesia...
Tensas essas cenas.
:*
Obrigado, Duuh. Me deixa contente que você goste do poema.
Beijos
Pois é, Vieira, entra Natal, sai Natal e fica tudo igual.
Abraços
É mesmo doloroso, Mariza, felizmente existem pessoas como você que trabalham para tentar mudar esta triste realidade.
Beijos.
Ah! Andréia, que bom receber a sua visita, leitura e comentário. Sou fã dos seus textos.
Beijos.
Não há anestesia que baste, Jo.
Obrigado, amiga, pela visita, leitura e comentário.
Beijos
Ouço dizer que Marx dizia que a religião era o ópio do povo, agora além das religiões, das próprias drogas, há a televisão que é o circo moderno. Para acalmar o povo dê-lhe pão e circo, já diziam os romanos. É um bom poema, Fred.
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