ilustração: Jan Saudek
“...Apenas o poeta vende sua alma para separá-la
Do corpo que ama.”
Tomaž Šalamun
Tradução: Priscila Manhães
nem sempre o poeta ama
o corpo ao qual se acopla
quando vende sua alma
como o ladrão sua mulher
ou o bêbado o seu casaco
para saciar um desejo
para enganar o seu ego
com os aplausos fúteis
à sua poesia elaborada
tão vazia de significados
quanto os mortos que habitam
nas entrelinhas dos versos
quem souber que cante outra
que seja desta o inverso.
Fred Matos
7/12/2008
6 comentários:
puts, interessantee o blog bêe.. :DD/
Beeijos ♥
Obrigado, Máah. Volte sempre.
Beijos
Linda canção popular,gostei daqui Fred.
Uma semana de luz.
bjs.
Olá Fred. Vim retribuir sua visita e ler seus poemas. Você tb ficou logo nos meus favoritos e vou lê-lo com muito gozo. Um abraço
Obrigado, Ana, espero que venha sempre. Uma semana de luz pra você também.
Beijos
A seleção de haicos da sua página é maravilhosa, ma grande folle de soeur, foi uma descoberta e tanto.
Fico feliz por sua visita, por ter gostado dos meus poemas e comentado.
Beijos
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