para Mauricio Rosa de Almeida
no átimo de uma vida
traçada com o fio do acaso
na árdua estrada ilógica,
seguem, o louco e o poeta,
alargando as margens da rota.
vão, no limite que criam,
tornando concreto o fantástico,
semeando sonhos e alegrias,
mesmo com a alma em pedaços,
porque sabem que tudo é falso.
sabem que a vida é alegoria,
conhecem o sabor do fracasso
e que toda glória é vazia,
mas seguem: ampliando espaços
para uma nova teogonia.
Fred Matos
publicado em "Anomalias".
Editora Kelps
Setembro/2002
6 comentários:
E seguem...Todo louco um pouco poeta, todo poeta um pouco louco.
Lin-do! Obrigado Fred por nos presentear coms teus versos.
Bom domingo!
Eu que te agradeço, Elis, pela presença constante, leitura e comentários estimulantes.
Bom domingo pra você também.
o poema é genial!
gostei em especial dessa parte:
"vão, no limite que criam,
tornando concreto o fantástico,
semeando sonhos e alegrias,
mesmo com a alma em pedaços,
porque sabem que tudo é falso."
o "porque sabem que tudo é falso" ficou ecoando na minha cabeça.
beijos
Beijos, Camila.
Deixou-me comovido o seu comentário.
Assim é o poeta.
Gosto muito.
Beijos,
mariah
Obrigado, Mariah.
Beijos
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