Ilustração: Luiz Braga
quem se atreverá a condenar
aquele que amando faz mais breve
o tempo dedicado ao trabalho,
somente pra que dure o pele a pele,
se não ambiciona outro agasalho
e a fortuna não o faz mais leve?
quem se atreverá a condenar
a criança que [à escola] prefere
brincar com os amigos, jogar bola,
ainda que no exame ele se ferre,
se não ambiciona mais que esmolas
e se o futuro não lhe será mais leve?
quem se atreverá a condenar
aquele que se entrega aos prazeres
vivendo sem peias nem medidas
descuidado de todos os deveres
se suas esperanças são perdidas,
se não crê que viverá uma outra vida?
Fred Matos
publicado em "Anomalias".
Editora Kelps
Setembro/2002
quem se atreverá a condenar
aquele que amando faz mais breve
o tempo dedicado ao trabalho,
somente pra que dure o pele a pele,
se não ambiciona outro agasalho
e a fortuna não o faz mais leve?
quem se atreverá a condenar
a criança que [à escola] prefere
brincar com os amigos, jogar bola,
ainda que no exame ele se ferre,
se não ambiciona mais que esmolas
e se o futuro não lhe será mais leve?
quem se atreverá a condenar
aquele que se entrega aos prazeres
vivendo sem peias nem medidas
descuidado de todos os deveres
se suas esperanças são perdidas,
se não crê que viverá uma outra vida?
Fred Matos
publicado em "Anomalias".
Editora Kelps
Setembro/2002
6 comentários:
Eu não atiro pedra alguma, jamais...lindo! Ainda bem que eu sempre preferi brincar a fazer o dever..rs
Então somos dois.
Obrigado, Bruna.
Beijos
E há quem não creia sequer no dia do juízo final.
Gostei muito Fred.
Obrigado, Elis.
Beijos
Realmente um blog cheio de poesias encantadoras e ilustrações idem. Belo blog.Voltarei.
Abraços
Além de amigo da Mariza, coisa que por si só já vale muito pra mim, as suas tiras são ótimas, Ramirez, e estou linkando o seu blog.
Agradeço-lhe pela visita, leitura e comentário.
Grande abraço.
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