terça-feira, janeiro 6

puro espanto


não sei quem é o autor da foto


pássaros amarelos trouxeram fogo
os azuis água o rosa lembranças
deram-se as mãos dançaram roda
cantaram coisas que eu nunca ouvira

como posso escrever versos
se até o aroma me parece sólido?
como posso pensar melodias
se tudo que ouço são cores?

no entanto... a atmosfera sorria
quando o poeta era puro espanto.


Fred Matos

18 comentários:

hfm disse...

em puro espanto estou eu!...

Fred Matos disse...

Bondade tua, Helena.
Beijos

Anônimo disse...

versos você escreve
em muitas cores
e com muitas notas
não me espanto ao ler seus versos
onde vive todos são poetas
e você é meu predileto

abraço

Fred Matos disse...

E você o meu memorialista predileto, Iosif.
Obrigado, amigo.
Grande abraço

Graça Pires disse...

Quando o poeta era puro espanto
nasceu o poema. Um abraço.

Saara Senna disse...

Gostei do blog!
Obrigada pela visitinha, volte sempre!

Bjos :)

Marta disse...

As crianças só crescem e tornam imóveis se as deixarmos!

Um beijo eternoo*

Elis Zampieri disse...

Tudo transpira poesia, visto sob as lentes do poeta.
Bonito Fred!
Bjos de férias!

gabi mo disse...

que coisa mais linda essa foto.
é o amor.

Alice Cezar disse...

"A atmosfera sorria quando o poeta era puro espanto", que bonito isso. Poesia eh um dom natural msmo, q vc tem de sobra. Tbm passei so pra "te ler". Besitos!

Fred Matos disse...

Provavelmente, Graça, poemas sejam consequências do espanto dos poetas. Obrigado pela visita, leitura e comentário.

Fred Matos disse...

Visitarei sim, Saara, e agradeço-lhe por vir me visitar.
Volte sempre.
Beijos

Fred Matos disse...

Creio, Sininho, que cada ser humano é um potencial Peter Pan, e que preserve sempre algo da infância, quando menos, lembranças.
Beijo

Fred Matos disse...

Obrigado, Elis.
Ótimas férias.
Beijos

Fred Matos disse...

É uma foto belíssima mesmo, Gabriela.
Obrigado pela visita e comentário.
Beijos

Fred Matos disse...

Seu comentário é muito generoso e me envaidece, Alice.
Obrigado.
Beijos

Bruna Mitrano disse...

Sinestesia!

Fred Matos disse...

O que seria da poesia sem as figuras de linguagem?
Beijos, Bruna.

pesquisar nas horas e horas e meias