não sei quem é o autor da ilustração
um dia,
cansado de conter-se,
engolirá os seus planetas
e nada mais restará,
nem mesmo lembranças,
nenhum traço,
nada que conte que um dia,
além da poeira cósmica,
das massas minerais,
das energias estrelares,
do absoluto não ser,
houve consciência:
todos nós sabíamos
o que não queremos saber.
Fred Matos
16 comentários:
eu amo o sol, e espero que ele n engula nosso planeta.
bjosss...
Excelente poema, Fred.
Sim... "todos nós sabíamos", mas preferimos usar óculos escuros e protetor solar...
Muito bom, poeta!
Abraços,
H.F.
Não creio que estaremos aqui quando ocorrer, Nanda. Talvez a espécie humana desapareça milhões de anos antes, mas um dia acontecerá: até mesmo os astros estão sujeitos ao nascimento e à morte.
Beijos
PS: Também amo o sol.
Obrigado, Hercília.
Deixa-me contente que você goste.
Abraços
Que lindo :) Adorei.
É.. o sol vai desaparecer, isso é fato.
Felizmente não estarei aqui pra presenciar tal catástrofe :\
Enfim.. adorei.
Beijos, beijos.
Ps: teem selinho pra você lá no meu blog :D
"Olha só meu amor...é o fim da odisséia humana....!"
Tudo bem....que os animais sejam salvos antes de tudo terminar e estará tudo bem!
beijos
................cris Animal
E novamente o caos...Para se cumprir a lei maior da evolução.
Bom domingo, amigo.
"todos nós sabíamos o que nào queríamos saber". era nítida a nossa cegueira cotidiana. os usos e abusos do calor que gentilmente ele nos concederá. ele cansará de alumiar corpos que se movem, mesmo antes, sem vida-livre. devoradores dos elementos da natureza. o sol se retirará.
Você é tào firme na conduçào dessa palavras-poema Fred, eles cintilam um belo facho de escuridào,
bjs
Um poema apocalíptico e belo como o sol que ainda arde. Beijo.
eu amaria ser engolida por esse astro tão cheio de luz :-)
Grazi,
Eu gostaria muito de durar até o instante final (risos), já que não sou imortal, que seja duro na queda(mais risos).
Obrigado, também pelo selo que pegarei mais tarde ou amanhã (hoje o dia é para o Imposto de Renda).
Beijos
Infelizmente não tem como salvar nada, Cris, contudo, isso não significa que devamos abandonar os nossos esforços por mudanças para que animais, humanos, meio-ambiente, sejam respeitados.
Agradeço-lhe a leitura e comentário.
Beijos
Bom domingo, Elis.
É exatamente isso: a lei maior da evolução, implique no que implicar.
Beijos
Seus comentários sempre me comovem, Glória. Obrigado.
Beijos
Pois é, Adriana, parece que peguei a febre apocalíptica dos canais da National Geographic, os meus preferidos na tv a cabo.
Obrigado, amiga.
Beijos
Eu também, Simone. Seria um fim glorioso (risos).
Obrigado.
Beijos
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