foto: Fred Matos
nada é perdido
transformamos-nos somente
quiçá o oceano de anos
nos tenha sido necessário
para a concepção dos sonhos
que sem ele
seriam soterrados
sob as ruínas da realidade
olhemos para frente
com o olhar tranqüilo
de quem espera o vinho
alcançar a maturidade
construiremos
pacientemente
um novo cais
onde a menina
e o naufrago
mergulhem
sorridentes
na eternidade
Fred Matos
nada é perdido
transformamos-nos somente
quiçá o oceano de anos
nos tenha sido necessário
para a concepção dos sonhos
que sem ele
seriam soterrados
sob as ruínas da realidade
olhemos para frente
com o olhar tranqüilo
de quem espera o vinho
alcançar a maturidade
construiremos
pacientemente
um novo cais
onde a menina
e o naufrago
mergulhem
sorridentes
na eternidade
Fred Matos
8 comentários:
Realmente, Fred. Sem os sonhos, por menores que sejam sucumbimos.
Particularmente, de tantos sonhos desfeitos por outros imperfeitos seres como eu, não tenho mais essa paciência de olhar para frente e alcançar metaforicamente, o vinho in matur.
Belíssimo e reflexivo!
Grande abraço
Mirse
Calmaria, tranquilidade, paciência... tudo que preciso.
Belo poema!
Até!
=]
Espero nunca perder a capacidade de sonhar, Mirse, independente de qualquer circunstância.
Agradeço-lhe a leitura e o gentil comentário.
Beijos
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário, Prix.
Espero que volte mais vezes.
Beijos
não somos mais o mesmo. mais do mesmo?
belíssimo o poema. o anterior também :)
E nós mergulhamos juntos...à menina e ao náufrago. Bonito, Fred. Bj
Somos sempre apenas transformação, não é mesmo Nina?
Pelo menos até nos tornamos eternos.
Obrigado, querida.
Beijos
Obrigado, Adriana.
Beijos
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