não sei quem é o autor da foto
Sentir o calor da sua pele...
(macia, morena e morna)
remete-me ao nosso passado,
contraste do presente.
Compartilhávamos sonhos
que nunca abandonei.
Você ainda usa os anéis
com símbolos de paz e amor,
ouve Joplin e The Who,
mas entendeu errado
o recado que Lennon cantou.
I don`t believe in Lennon
I just believe in me
You and me
And that`s dream.
Toma-me, nos braços,
como a mãe a um filho
carente de ternura e compreensão;
como uma filha ao pai
que requer amparo,
como amiga, amante, irmã;
não como proprietária
ao seu quinhão.
"... for the first time in my life
my eyes are wide open...
... for the first time in my life
my mind can feel..."
Olha-me nos olhos,
não para onde eles olham,
e serão os seus que eles verão.
Fred Matos
publicado em “Eu, Meu Outro”
Editora Poesia Diária
Maio/1999
Sentir o calor da sua pele...
(macia, morena e morna)
remete-me ao nosso passado,
contraste do presente.
Compartilhávamos sonhos
que nunca abandonei.
Você ainda usa os anéis
com símbolos de paz e amor,
ouve Joplin e The Who,
mas entendeu errado
o recado que Lennon cantou.
I don`t believe in Lennon
I just believe in me
You and me
And that`s dream.
Toma-me, nos braços,
como a mãe a um filho
carente de ternura e compreensão;
como uma filha ao pai
que requer amparo,
como amiga, amante, irmã;
não como proprietária
ao seu quinhão.
"... for the first time in my life
my eyes are wide open...
... for the first time in my life
my mind can feel..."
Olha-me nos olhos,
não para onde eles olham,
e serão os seus que eles verão.
Fred Matos
publicado em “Eu, Meu Outro”
Editora Poesia Diária
Maio/1999
34 comentários:
Boa tarde Fred.
Há tempos venho acompanhando seus escritos. Não existe comentário a fazer sobre sua obra. Só gostaria de deixar registrada minha admiração e meu respeito.
Um abraço
Ô, Lygia, fiquei comovido.
Obrigado.
Beijos
Olá, Fred.
Belo poema. Aliás, não só esse, mas tudo que já tenho lido nesse sítio.
Parabéns!
Um abraço.
Obrigado, Ines.
Deixa-me contente que você goste dos poemas e do blog.
Beijos
Fred,
Melhor que a encomenda,e ler Anomalias,ouvindo Beatles,nas horas e horas e meias!
Estou feliz e emocionada.
Muito obrigada.
beijos
Mari
Que bom que os sonhos ignoram os atos falhos tão comuns à faceta humana, não?!
Abraços,
Lou
"Olha-me nos olhos,
não para onde eles olham,
e serão os seus que eles verão".
Lindíssimo, Fred. Um miúdo dentro de um belo e grandioso poema.
Abraços :)
H.F.
Não tem do que, Mari.
Beijos
Creio que são os sonhos, apenas os sonhos, que movem a espécie humana, Lou.
Obrigado, pela leitura, comentário e por tornar-se acompanhante do blog.
Beijos
Obrigado, Hercília. Deixa-me contente que você goste.
Beijos
Fred vc tem uma bom incrivel, gosto disso em vc.
Perfeito!
Bjos de luz!
Obrigado, Fernanda.
Bom te ver aqui.
Beijos
É meu amigo! Ou estou "out of life" ou já morri e não sei!
Todos os meus sonhos foram destruídos. O último é esse; escrever e ler.
Que bom que você ainda os tem. Deve ser por isso que compõe tão belos poemas!
Forte abraço
Mirse
Não quero ser redundante, sendo:
Lindo poema Fred.
De verdade!
Beijos
Eu creio que não saberia viver sem sonhos, Mirse.
Talvez não te ajude, mas para uma amiga que se sentia como você escrevi este poema:
o que passou é passadonão se deixe ficar eternamente
no gólgota à sombra dos crucificados
o dia amanheceu sorridente
tudo o que passou é passado
hoje amanheci contente
nada há que requeira meus cuidados
aquele que fui ontem fui somente
porque a ele eu estava acostumado
o sol é o meu novo entorpecente
qualquer um lume me deixa alucinado
tanto ou mais que mil copos de aguardente
e quando eu fico assim neste estado
a luz que há lá fora reluz internamente
e rio-me do meu outro acabrunhado.
Beijos, amiga.
Obrigado, Rossana. Fico contente quando você gosta e comenta.
Beijos
Esse é o sonho, Fred. Escrever tão bonito, em tão lindos versos. Mesmo que com outros olhos. Beijo.
que coincidência Fred, acabo de ler uma biografia do Lennon e ainda impregnada daquilo tudo venho ler teu belíssimo poema... os sonhos são parte integrante da nossa existência.
bjos
poxa,um poema bilíngue...The who e JOplin, tantas boas referências...adorei!
Obrigada, Fred!
E quando o ontem continua no hoje?
Amei o poema!
Vou ver o que faço!
Abraços
Mirse
Obrigado, Adriana.
Deixa-me contente que você tenha gostado.
Beijos
São, sim, Mercedes.
Obrigado, amiga.
Beijos
Que bom que você gostou, Adriana.
Obrigado.
Beijos
Mirse,
Se já é muito difícil palpitar acerca das circunstancias de pessoas próximas, é quase impossível quando se trata de pessoa da qual sabemos quase nada. Portanto, tudo que posso dizer é que, em se tratando de mim, se o ontem continuasse no hoje como um estorvo, como um empecilho para o sonho, como um pesadelo, eu procuraria libertar-me dele, ou, na pior das hipóteses, eu o abstrairia. Mas é claro que sei que em algumas circunstâncias isso é bem mais fácil de dizer que de fazer.
Fique bem, amiga.
Beijos
Oi!
Bjs c muito AMOR
Beijão imenso pra você, Lick.
um dos seus melhores poemas
abraço
Lindo blog. Venho convida-lo a visitar meu blog...ficarei feliz !!Abraço
Obrigado, Iosif.
Abração
Agradeço-lhe, Juliana.
Já visitei: é um belo blog.
Beijos
Ler o poema ouvindo Joplin e Lennon fica ainda melhor. rs
Abraço, Fred!
Passando pra te ler e me encantar! (mais uma vez) :-)
Agradeço-lhe, Ígor, a visita, leitura e comentário.
Abração
Bondade sua, Elis.
Obrigado.
Beijos
Postar um comentário