não sei quem é o autor da foto
Apaixonei-me por amigas de Luana, mas D. Manoela fazia marcação cerrada para evitar namoro entre os integrantes do grupo. Havia a timidez, o receio de ser repelido... Uma miríade de sentimentos que se exacerbam na adolescência, mas, provavelmente por resquício atávico de algum antepassado escravagista, ou por influência da minha experiência com Damiana, a minha timidez era consideravelmente abrandada se o objeto de desejo era uma negrinha. E veio a calhar, para a minha primeira relação sexual, que as da fazenda de Arthur fossem desinibidas e muito interessadas em granjear a simpatia dos patrõezinhos. Um dia não acompanhei os amigos na cavalgada. Desci ao riacho e encontrei a negrinha se banhando. Ela estava nua, devia ter quinze ou dezesseis anos, era feia, mas tinha um belo corpo, apesar da pele maltratada. Foi ereção à primeira vista. Não gritou nem protestou quando a abracei, abraçou-me também e o meu sexo roçou-lhe a barriga: eu era bem mais alto que ela. Sôfrego e sem delicadeza, como se fora um animal qualquer, possuí-a recostada no barranco. Trocamos poucas palavras, apenas as suficientes para marcar encontro para o dia seguinte, no mesmo local.
Continua no próximo post
2 comentários:
Oi Fred!
Só hoje percebi que ainda não acabara o conto.
Essa parte é muito interessante.
Como você disse, a miríade de sentimentos, junto à explosão de hormônios, cientificamente falando, que acontece nessa fase, marca para sempre.
E é interessante a leveza com que você conduz o conto!
Muito bom
Parabéns!
Beijos
Mirse
O conto é longo, Mirse. Por isso optei por publicar em 8 partes.
Agradeço-lhe a leitura e comentário.
Beijos
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