segunda-feira, julho 6

tempestade


foto: Fred Matos

1.

Aqui, umbigo do mundo, qualquer ínfimo pedaço de coisa tem nome, como se fosse gente de carne e osso. Ou bicho, que tem sentimento, compreende e atende.

Antes, a praia era a praia, ela inteira, cada palmo, de ponta a ponta, do mar à mata, cada pingo d’água, cada grão de areia. O homem chegou, especulou, retalhou, desandou a nomear cada pedaço, qual não fosse um todo indivisível. Sem ofensa, é até caso de perguntar: este grão de areia aqui, seu moço, é da Praia do cajueiro ou é da Praia da canoa-velha? E aquela onda que vem lá, imensa, rolando, se aproximando, agora quebrando, espalhando espuma de ponta a ponta, é da Praia da morena nua ou da Praia da pedra preta? E a onda também tem nome? Ou tinha e não tem mais, porque já se desfez em água e agora só tem vida na lembrança de quem viu?

Tem gente que acha melhor assim, “mais fácil pra marcar encontro”. Outros sentem poesia nos nomes. Todos fazem questão de contar que a Praia da morena nua tem este nome porque “em uma noite de lua cheia...” Lenda. Todos repetem a mesma lengalenda, com mínimas diferenças nos falsos detalhes.

Diferentemente, para mim a praia é a praia, a mata é a mata, e se há poesia nas palavras, ela não é páreo para a beleza da água verde-azulada, ou para a da areia fina e alva, nem para a do azul e todas as cores que tintura o céu, dias e noites, desde antes de haver homens e palavras.

E foi assim, assim mesmo, tal qual lhes conto agora, matutando estes pensamentos, que quase não percebi vir correndo ao meu encontro o moleque caçula do Tonico. Coração na boca, chegou me trazendo recado urgente urgentíssimo: que fosse correndo à vila apartar da faca e, mais difícil, da garrafa de pinga, o compadre Ludovico. "A segunda ou terceira do dia", arfou o menino.

2.

Compadre Ludovico, cujo, se diz, já nasceu com a barba branca, é manso como um bom cordeiro quando está na sua razão, mas quando se embriaga fica tal qual um possuído entoando interminável melopéia de lamúrias e cominações, como se reivindicando para si o indesejável epíteto de arauto de tempestades, que, frise-se, não lhe cabe quando sóbrio.

A nossa é uma amizade de muitíssimo tempo. De antes, muitíssimo antes dessa mania de se inventar nomes diferentes para o que é uma só coisa só. Não seríamos tão unha e carne se fossemos irmãos, e não sei se a razão foi nascermos no mesmo exato dia, em casas vizinhas, com poucas horas de diferença.

Por uma ou outra coisa, que logo se explicará, ou que talvez não tenha cabal explicação, por se tratar de fato que nestes tempos atuais não desassossega a mais senhor ninguém, compadre Ludovico, que nos idos não tocava álcool, se afeiçoou da cachaça, pois, como se sabe, o tempo às vezes dá saltos, às vezes caminha delicado, imperceptível, e as coisas vão mudando, umas pra melhor, outras pra pior, e as tantas mais restantes para igual.

Certo é que as diferenças entre os hábitos das pessoas dependem da maneira pela qual provêm as suas subsistências. Os daqui, a maior parte da vida passamos no mar, de onde tiramos o sustento.

Deu-se que, entretanto, um certo dia, o compadre entonteceu na pescaria. Apagado, caiu do saveiro, e teria se afogado se não tivéssemos notado a sua sem reação. Nos dias seguintes a tontura durava. Em terra e no mar. Sentado, deitado ou em pé. Labirintite. Desde então foi condenado à vida em terra, na Colônia, remendando rede, sedentário.

Mesmo que se pudesse pressentir qualquer outro iminente infortúnio, não se pensaria que aconteceria imediatamente. Mas a desdita não vem aos pedaços quando chega, surge inteira. Assim, nas idas e vindas para o médico e exames, na cidade, compadre Ludovico conheceu e se apaixonou por uma prostituta, uma tal de Vera.

3.

Quando cheguei na vila, a caminho do boteco, onde o compadre fanfarreava, topei com Marcílio, filho do finado Sandoval. Que Deus o tenha.

Marcílio, afilhado do compadre Ludovico, é um moço de uns trinta anos, baixo e troncudo, que chama a atenção pela expressão desatenta dos olhos miúdos e negros, afundados nas órbitas, que confere-lhe um ilusório aspecto parvo.

¾ Venha comigo, Marcílio. Vamos acudir seu padrinho.

¾ Ele me fura, Seu Ramalho. Jurou me matar. Enfiou na cabeça que me deitei com Vera, aquela lá. Apressa o passo, Seu Ramalho, só o senhor pode amansar o padrinho.

¾ E tem fundamento isso: você e Vera?

¾ Todo mundo tem seu inferno, Seu Ramalho.

¾ Não desvia a prosa, Marcilio. Isso é sim ou é não?

¾ É talvez, Seu Ramalho. É não sei. Pela alma de pai, Seu Ramalho, juro que não sei.

¾ Que façanha é essa, Marcilio?

¾ É história comprida, Seu Ramalho. É melhor o senhor ir logo ver o padrinho, antes que aconteça alguma desgraça. Depois eu conto. Prometo que conto.

¾ Se é você que ele quer furar e você está aqui comigo, não está lá, não vejo a pressa. Desembuche logo que é melhor.

4.

Com excesso de detalhes: a cor da chita, a placa do táxi que os transportara da Estação Rodoviária ao centro da cidade, a altura dos prédios, o aroma de um charuto, a fedentina de um canal de esgoto correndo a céu aberto até a praia, pormenores demais para se contar uma história assaz verdadeira, Marcilio falava e falava, atingindo de quando em quando o máximo de refinamento na arte da lorota. Foi o que pensei. Foi o que disse atalhando a dilatada narrativa. De antemão, é bom que se diga que foi ele, de fato, quem acompanhou, umas tantas vezes, o compadre Ludovico à cidade, para levá-lo ao médico e para os exames. E também se sabe que arrastou o padrinho para a zona. Para o castelo onde conheceram Vera.

¾ Eu juro, Seu Ramalho. Eu estava bêbado, dançando com uma de nome Michele. O padrinho desceu do quarto. Estava bêbado também. Me puxou pelo braço, me levou. Vera estava nua na cama. O padrinho me mandou foder ela. Ela ria e arreliava porque o padrinho broxou. Se tivesse um buraco pra me esconder, eu me enfiava dentro, Seu Ramalho. Deitei e apaguei. Acho que não aconteceu nada. Quando acordei, o dia mal clareara, estávamos os três nus na cama, Vera no meio. Me vesti e desci. O castelo estava vazio, deitei num sofá do salão e lá fiquei cochilando até o padrinho descer. Ele não falou nada do ocorrido, como se não lembrasse de nada. Calado também fiquei e nunca antes contei a ninguém o sucedido naquela noite. Das outras vezes o padrinho sempre ficava com a Vera, eu com qualquer outra, com ela não, com ela nunca, que, apesar de mulher-dama, era para mim como se fosse mulher do padrinho.

¾ Mas então...

¾ Então, ontem, o padrinho foi sozinho pra cidade. Hoje, quando chegou, do ônibus foi direto pra o boteco. Bastou me ver, transtornou. Só não me furou porque caiu e eu corri. Acho que a tal Vera contou a ele coisa inventada, ou esta mesmo que contei e é o que eu sei. Só pode ser. Que mais pode ser?

5.

Entrei no boteco pisando manso, mansinho, como se de nada soubesse e, naquele jeito de proceder, pudesse me apoderar de um fio sutil de prosa que me tornasse capaz de apaziguar qualquer vã desavença. Atrás do balcão, Machado, dono da birosca, não disfarçou o alívio que nele causou a minha chegada.

¾ Felizmente o senhor chegou. Seu compadre está igual ao de antes, senão pior.

Na única mesa o compadre estava só.

Sorriu um sorriso melancólico quando me viu e chamou:

¾ Venha cá meu compadre. Tome umazinha aqui comigo.

¾ Estou só de passagem, compadre.

¾ Me faça companhia, compadre. Você é o único homem decente neste inferno.

¾ Não diga isso, Ludovico. O Machado é um bom homem e outros tantos bons há aqui e em todos lugares.

¾ O compadre não viu por acaso o meu afilhado Marcílio?

¾ Desde ontem que não vejo. É bem capaz que esteja pescando.

¾ Não. Estava aqui neste instantinho.

¾ Se estava aqui, por que o compadre me pergunta?

¾ Queria saber se o compadre proseu com ele.

¾ Pára de arrodeio, compadre. Hoje eu não vi o Marcílio e não estou sabendo onde é que o amigo está querendo chegar?

¾ Senta, compadre. Só um tiquinho. Só uma dose.

¾ Sento, se o compadre prometer me acompanhar depois para uma sopa de peixe, lá em casa.

¾ Eu vou, compadre, mas se sente aqui. Traga um copo pro meu compadre, Machado.

6.

Do havido ou desavido, dessabido ou descabido, nada se falou. Eu me fazendo de desentendido e o compadre talvez envergonhado de falar comigo acerca de tal assunto, ou seja, da prosopopéia que Marcilio me contou. Deste modo a nossa conversa no boteco tomou outra direção, conquanto me causasse uma opressão angustiosa aquela situação ambígua que jamais houvera antes entre nós. Em suma, aquela nossa conversa, aparentemente amena, me pareceu vazia, triste e, principalmente, desonesta.

Frise-se que eu não premeditara e não sei por qual sortilégio menti e, fazendo-o, submergi num poço de culpa e remorso.

O compadre notou a minha alteração de animo e quis saber que mágoas afligiam meu coração, mas eu nunca aprendi a dar ré nas minhas ações, e sequer me passou pela cabeça pedir desculpas e dizer que mentira e que sim, que me encontrei com Marcilio, que havíamos conversado e que ele me contou o episódio que me contou. Desconversei. Disse que não era nada sério. Mudei de assunto.

Machado acendeu o lampião. Lá fora o crepúsculo anunciava a noite, ocasião propícia para que os desejos dos deleites sobreponham-se aos freios da probidade. Talvez por isso, antes que eu pensasse, como se minha boca e língua tivessem vontade própria, ouvi-me pedindo ao compadre para que me falasse sobre Vera.

7.

Sob as espessas sobrancelhas, vi brilharem os olhos do compadre e o seu rosto expressou uma beatitude tão cândida e inocente como a de uma criança. Expressão que me pareceu a reafirmação de que o amor, mesmo quando não é desinteressado, atua como um poderoso elixir da juventude, fazendo emanar um indefinível encanto que explica a capacidade de sedução que se observa em alguns homens maduros.

O luar iluminava as palmas dos coqueiros e vinha da rua uma aragem morna que trazia o brando barulho do mar e o bater de tamancos nos paralelepípedos.

Como se falasse para si, e buscasse inspiração nas imagens de recordações que, suponho, lhe apareciam através de brumas, o compadre descreveu-a como uma jovem morena de olhos sedutores, "verdes como esmeraldas", emoldurados por pálpebras arqueadas, cabelos negros ondulados, que quando soltos pendem quase até a cintura, mas que ela costumava usar presos em coque, às vezes trançados.

¾ Vejo-a nitidamente ¾ rematou ¾ como na primeira noite: a pele lisa e macia, os seios bem proporcionados, o corpo escultural, usando um vestido estampado de pequenas flores azuis, verdes e vermelhas sobre um fundo alaranjado. Veste-se diferente das outras e sem excesso de maquiagem. Fora daquele lugar não há quem possa dizer que é mulher-dama.

Compadre Ludovico é daquele tipo de pessoa que vive pondo as esperanças no futuro e que encara cada dia como preparatório para um amanhã que jamais será alcançado. Após a doença, contudo, operara-se uma transformação que me causava embaraço, como se nele já não existisse aquele meu amigo, dotado de certa vivacidade, sim, mas de quem não se esperava pensamentos livrescos e abstrações poéticas.

Cobrei a promessa e convidei-o a acompanhar-me. O que me apetecia agora era uma espessa sopa de robalo, depois um doce de caju e, após o cafezinho, uma caminhada até o cais.

8.

Naquela noite sonhei que encontrava o compadre Ludovico em companhia de Vera, da misteriosa e encantadora Vera, com a qual ele imaginava viver o resto dos seus dias.

¾ Ela vai largar daquela vida, compadre ¾ ele me dissera ¾ Vai largar daquela vida. A minha agonia é que eu sei que não poderei trazê-la pra cá. Aqui todo mundo sabe, e mesmo que todos a respeitassem eu viveria na eterna desconfiança e talvez não fosse capaz de tolerar nem mesmo que olhassem pra ela. Mas onde mais poderei viver se não aqui, compadre? Principalmente agora que não posso mais pescar e vivo escorado na caridade dos amigos? Como poderei sustentá-la, compadre?

Tais pensamentos quase enlouqueciam o meu amigo. Preferi o silêncio a manifestar meus contraditórios sentimentos que, então, se constituíam em verdadeiro martírio.

Sentindo-me culpado de uma falta que não cometera, e influenciado pelo sonho, decidi não sair para pescar. Atendia assim também ao conselho da minha mulher, pois a chuva, que iniciara fina naquela madrugada, tornava-se cada vez mais grossa, encapelando o mar, anunciando tempestade.

Resolvi procurar o compadre e abrir o meu coração. Diria que o apoiaria incondicionalmente, apesar da aversão que tinha sentido, a princípio, com a idéia de vê-lo unido a uma prostituta. Diria que ele precisaria lutar contra o ciúme, pois mesmo que houvesse um outro lugar para onde ele pudesse ir viver com Vera, a dúvida o acompanharia sempre, exceto se ele fosse capaz de vencer a sua própria insegurança, ou se pudesse compartilhar da idéia de que as pessoas devem ser livres para disporem de si mesmas.

Enquanto caminhava sob a chuva para a casa do compadre, eu podia antever brilharem lágrimas de felicidade nos seus olhos e todo o seu semblante iluminado por uma alegria arrebatadora.

9.

Embora eu gozasse de boa saúde, os abusos na mocidade debilitaram-me o ânimo e há muito tempo eu já não sentia qualquer paixão pelas sandices da mocidade, mas, enquanto caminhava lentamente sob a chuva, eu me perguntava porque complicamos tanto certas coisas que poderiam ser bem simples, o sexo entre elas, como bem nos demonstram os animais. No que consiste o bem e o mal? O que é certo? O que é errado? O que há de extraordinário em um velho doente e desdentado se deixar iludir pelas promessas vãs de uma prostituta?

As palmas dos coqueiros brilhavam um verde úmido sob a pálida luz da manhã e eu estava tão absorto nas minhas reflexões que quase não percebi que já estava na porta da casa do compadre Ludovico. Bati e não houve resposta. A porta estava apenas encostada. Entrei. A pequena sala estava tão silenciosa que se ouvia distintamente o tique-taque do relógio. Chamei pelo compadre. Não houve resposta. A casa estava vazia.

No cais reinava grande azáfama. Soprava um vento úmido e violento. Antes mesmo que alguém me dissesse qualquer coisa, eu pressenti que o compadre havia saído para o mar. Desesperado, Marcilio tentava reunir uma tripulação para procurar o padrinho. Em poucos minutos o meu saveiro singrava as mais violentas ondas que eu jamais enfrentara. Era uma loucura. Mesmo que soubéssemos a direção que deveríamos seguir, não tínhamos controle. O mar nos devolveu para a praia com o mastro quebrado.

Hoje, a estranha beleza dos suaves reflexos azulados do entardecer, trouxe-me a lembrança daquele dia. Nunca se soube o verdadeiro destino do compadre Ludovico. Nunca encontramos o corpo, nem destroços do barco no qual atirou-se ao mar.

Uns dizem que se suicidou. Eu penso que ele queria provar a si mesmo que era ainda capaz de pescar, de buscar sustento para si e para Vera. Marcilio, coitado, afirma que o padrinho ainda está vivo, principalmente porque Vera teria desaparecido misteriosamente naquela mesma madrugada. É paradoxal que apesar de ser a coisa mais certa de todas coisas, a morte continue assombrando-nos mais do que outro evento qualquer.

Fred Matos

Maceió

Julho/2009

8 comentários:

hfm disse...

Fred, vou reler com a calma que este texto precisa. Primeira impressão - fiquei presa e como numa tempestade. Muito bom, meu amigo.

dila luna matos disse...

Que bom que vc voltou!

Bjs/amor

Fred Matos disse...

Helena,
Eu acho muito chato ler textos longos na tela do micro. Portanto, já considerarei como elogio a simples leitura.
Obrigado.
Beijos

Fred Matos disse...

Também estou contente por voltar, Lick. Tomara que a semana seja mais amena no trabalho e que a Internet não volte a dar prego.
Beijão.

Unknown disse...

Oi Fred!

Entrei dentro do conto. Você escreve muito bem, embora eu me considero uma pessoa sensível à boa leitura.

É impressionante o nosso cérebro. As ondas cerebrais, nos levam à distâncias que jamais imaginaríamos.

Uma tempestade, uma lembrança e tudo se desenrola.

A morte ainda assombra alguns, para mim, a espero com um pouco de impaciência, devido às limitações que a doença que tenho (diverticulite duodenal), me impõe.

Não poder comer nada ou quase nada, não poder sair com amigos, viver no mundo da imaginação e cama, é terrível. Me compadeci, talvez por isso do compadre Ludovico. Ele se entregou à bebida e ainda se apaixonou.

A morte, no caso do personagem, embora misteriosa, foi prêmio?

Quantas indagações também me faço. Porque existem pessoas que se valorizam tanto e inferiorizam o próximo? Basta olhar a natureza e vemos como é simples a vida.

Muito lindo o conto!

ADOREI!

Beijos

Mirse

P.S. HF pede que visite o Maria Clara quando puder, pois há nova postagem.

Beijos

Mirse

Fred Matos disse...

Mirse,

Sempre tenho dificuldade para transmitir comiseração e, geralmente, prefiro me omitir. Venço este bloqueio para dizer-lhe que lamento muito pelas limitações que a doença lhe impõe.

Quanto ao conto, fico muito contente por você gostar, e pelo comentário.

Obrigado.
Beijos

Batom e poesias disse...

Li de cabo a rabo e depois reli e reli e adorei. Entre vários momentos estupendos ressalto:

"Frise-se que eu não premeditara e não sei por qual sortilégio menti e, fazendo-o, submergi num poço de culpa e remorso.
O compadre notou a minha alteração de animo e quis saber que mágoas afligiam meu coração, mas eu nunca aprendi a dar ré nas minhas ações, e sequer me passou pela cabeça pedir desculpas..."

Senti tua falta!
bjs
Rossana

Fred Matos disse...

Agradeço-lhe a leitura e comentário, Rossana. Deixa-me contente que goste.
Quanto à minha ausência: talvez eu fique alguma tempo ainda vindo aqui rapidamente. Os dias têm sido muito ocupados.
Beijos

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