“...Apenas o poeta vende sua alma para separá-la
Do corpo que ama.”
Tomaž Šalamun
Tradução: Priscila Manhães

ilustração: Jan Saudeck
nem sempre o poeta ama
o corpo ao qual se acopla
quando vende sua alma
como o ladrão sua mulher
ou o bêbado o seu casaco
para saciar um desejo
para enganar o seu egocom os aplausos fúteis
à sua poesia elaborada
tão vazia de significados
quanto os mortos que habitam
nas entrelinhas dos versos
quem souber que cante outra
que seja desta o inverso.
Fred Matos
12 comentários:
muito bom, Fred... aproveito pra te desejar boas festas e um ótimo 2010!
beijos
Fred!
Mais uma bela obra poética!!!
Boa semana!
os mortos... beleza,
beijos
Obrigado, Mercedes.
Desejo-te também um bom natal e ótimo 2010.
Tenho visitado seu blog, às vezes dá vontade de comentar, mas...
Beijos
Obrigado, Sônia.
Ótima semana pra você.
Beijos
Agradeço-lhe pela visita, leitura e comentário, Myra.
Ótima semana.
Beijos
Suas poesias são sempre muito bem trabalhadas. tenha certeza que ganhou um fã! Grande Abraço.
Agradeço-lhe, Átila.
Também gostei dos seus poemas, motivo pelo qual acompanho o seu blog.
Apareça sempre.
Ótima semana.
Abraços
Pode ter certeza que acompanharei o seu também. Cara, você é fera, brinca com as palavras com maestria! Grande abraço.
Bondade sua, Átila.
Grande abraço
Que desperdício de energia, demosntra o quadro. Quanto ao poema, muito bonito.
Parabéns!
Tenho um Blog de poesia em áudio - falada -, gostaria de receber sua visita.
www.chicodeassispoesia.blogspot.com
Abraços
Chico de Assis
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário, Chico.
Já estou indo ao seu blog.
Grande abraço
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