não sei quem é o autor da ilustração
sobre o mar,
desponta no horizonte,
a primeira lua do outono;
última azul do milênio,
segunda deste ano.
tapete no oceano,
imã do meu olhar,
o manto de prata se estende
do ocidente ao oriente,
do tangível ao abstrato.
faço um leito com argaços,
para esperar o nascente
cingindo-te nos braços.
que o horizonte seja a moldura,
onde são suas pernas compasso.
Fred Matos
publicado em "Eu, Meu Outro"
Editora Poesia Diária
Maio/1999
e na Antologia Horizontes
Editora Poesia Diária
Setembro/1999
12 comentários:
Foi uma leitura suave! Imaginei o infinito sem fim que estende o azul do seu manto prateado e banhado pela luz do luar...
Gostei, viu!
Um abraço
Lindo poema, especialmente o final, com essa imagem inusitada e forte de ser o horizonte uma moldura e as pernas um compasso.
oi, amigo Fred, que posso te dizer que ainda nao disse?entao vou dizer a mesma coisa:))) gostei como sempre!!!!lindas imagenes...
beijos
Obrigado, Lu. Deixa-me contente que goste e por comentar.
Beijos
Agradeço-lhe, Bípede, pela visita e comentário.
Beijos
Querida Myra,
Estou em falta com você e com todos os amigos dos blogues, é que o excesso de afazeres não têm me dado tempo sequer para atualizar diariamente o nas horas e horas e meias, muito menos para visitar os dos amigos.
Grato pela sua vinda e comentário.
Beijos
O amar e seus segredos ..
bjs
Insana
Querido Fred! A correria nossa de cada dia tem me impedido de estar mais presente aqui. Tudo nesse poema é delicadeza...bom demais te ler. Bjo grande.
Agradeço-lhe pela visita e comentário, Insana.
Beijos
Pois é, Daniela, a recíproca é verdadeira: faz tempo que não me sobra tempo para visitar os blogs dos amigos, mesmo ao nas horas e horas e meias tenho vindo pouco e quase sempre apenas para responder aos comentários.
Grato por vir e comentar.
Beijos
Nossa que lindo, Fred!
Um horizonte moldura tendo pernas como compasso.
Fantástico!
Só você, poeta!
Beijos
Mirze
Obrigado, Mirze.
Fico contente por você gostar e comentar.
Beijos
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