sexta-feira, outubro 3

A pele do poema – Rosy Feros

Rosy Feros ©


 

 ilustração: foto de Luc Selen



A pele do poema respira
o que está inerte e solto
o que está latente

A pele do poema expia
a dor e o desejo
a volúpia da carne

A pele do poema expira
o sangue-suor da alma
a alegria

A pele do poema é a pira
em que são sacrificados
e pelo fogo imantados
todos os sonhos.


Rosy Feros é Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda, pela Universidade Católica de Santos. Em 2000 lançou “Tecendo Diários” que foi um dos livros vencedores do II Concurso Nacional Blocos de Poesia. Além de centenas de poemas divulgados em páginas da Internet, participou de coletâneas impressas, com destaque para "InsPiração Erótica" e "A Sensualidade da Língua". Em 2005, o seu texto “A Metáfora do Corpo (II): Beleza se põe à mesa” foi um dos três temas propostos para a redação na prova de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira do vestibular da Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ].


4 comentários:

Elis Zampieri disse...

Olá Fred, grata pela visita e encantada com seu espaço.
Abraços fra(e)ternos.

Fred Matos disse...

Eu que agradeço pela sua visita e comentário, Elis.
Volte sempre.
Beijos.

Unknown disse...

hahhaa, pegou Malmal no pulo...entrei, mas desatenta que sou, não me atentei ao fato que a page abriu tal quakl o dia que a adicionei nos meus favoritos,claro que pensei que vc estava preguiçoso e não havia atualizado nada e agora peço humildes desculpas...
estas, como sempre esteve linkado.
adorei o poema de sua amiga, vou lá xeretar mais..

bijoks e saudade

Fred Matos disse...

Eu já estava arregimentando forças ocultas, entre as quais os homenzinhos verdes e o outro para ir buscar a bela adormecida que não vinha me visitar.
Bem vinda, Malmal.
Beijão.

pesquisar nas horas e horas e meias