não sei quem é o autor da foto
O amor achou-me desarmado
quando encontrei o seu olhar
e instalou-se o tédio eterno
com certo excesso de azuis
Trouxe-lhe flores amarelas,
eram belas mas não foram solução
Queimei incenso, toquei um tango,
escrevi poemas: tudo foi vão.
Assim celebro nossa união
neste poema que não vela
nem revela
que o que não dura é a paixão.
Fred Matos
publicado em "Anomalias".
Editora Kelps
Setembro/2002
12 comentários:
o amor
suprema tortura
pouco dura
fura
perfura
não há cura
que pra sempre as mulheres
me levem pra loucura
ruim com elas
pior sem elas
sempre belas
me sugam
me trituram
me machucam
Fred, seu poema é meu ultimo tango nessa terra
Coisa nenhuma, Iosif. Você tem fôlego para muitos tangos ainda. E me lembrei de Marlon Brando e Maria Schneider, bela mulher.
Ótimo domingo
Abração
É bonito o enamoramento.
A paixão acaba mas enquanto dura é das melhores coisas do mundo!!! :)
É bonito, sim.
Obrigado, amigo, pela visita, leitura e comentário.
Abraços
Você tem razão, Nani. Momentos intensos como os de paixão são únicos. Obrigado pela visita, leitura e comentário.
quando ela chega é vermelha
e arrasa
inebria
enlouquece
...quando parte
é a dor
o movimento
que nos derrete os olhos
_______
um beijo, Fred
______
Beijo, Maré, e obrigado pela visita, leitura e comentário.
Fiquei triste com o comentário de Iosif, ele esses dias anda triste. Nem quis conversar, que ele gosta tanto.
belo poema o seu.
abraços
O Iosif é assim mesmo, Paula, não esquente. Obrigado pela leitura e comentário.
Abraços
Gostei também do seu blog e da sua lavra. Você sabe o valor das palavras. Deu vontade de ler o "Anomalias".
Agradeço-lhe, Laura.
Aos poucos estou colocando aqui os poemas do “Anomalias”, bem como os do “Eu, meu outro” e inéditos.
Gostei muito do “Delivery apimentado” lá no Instintos da Pele.
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