ilustração: Jan Saudek
na tecedura da infância,
não sendo próprio o tear,
fiz, no arremate da trama,
os remendos, estes dramas,
que tenho vindo aqui bordar.
agora, com o pano caído,
toda a cena é desnuda,
todo o tecido é farrapo,
chega a meada ao cabo
nesta laçada absurda.
Fred Matos.
não sendo próprio o tear,
fiz, no arremate da trama,
os remendos, estes dramas,
que tenho vindo aqui bordar.
agora, com o pano caído,
toda a cena é desnuda,
todo o tecido é farrapo,
chega a meada ao cabo
nesta laçada absurda.
Fred Matos.
10 comentários:
é a vida realmente gosta de nos testar.. mas isso já está indo longe demais.!
Beijos
Poema muito bem tecido. Um quê de psicanálise na percepção com o pano caído do que está lá na infância.
Um abraço.
Obrigado, Máah, pela visita, leitura e comentário.
Beijos
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário, Dauri.
Grande abraço
Bonito a forma que joga com as palavras!
Nossa vida é cheia de remendos mesmo...
Bjo pra ti,
Branca.
por vezes a laçada é mesmo bem absurda...
Ê Branca, valeu pela visita, leitura e comentário.
Obrigado.
Beijo
Acontece às vezes, Helena.
Obrigado, amiga.
Beijos
e ainda assim a poesia
é alta-costura!
Bondade sua, Pavitra.
Obrigado pela visita, leitura e comentário.
Beijos
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