Foto: Mário Cravo Neto
silenciemo-nos
apenas por um momento
silenciemo-nos
quem sabe assim
possamos nos ouvir
e ouvindo-nos
possamos nos compreender
e, compreendendo-nos,
nos aceitarmos como somos,
calando para sempre
o que só falamos.
Fred Matos
publicado em "Anomalias".
Editora Kelps
Setembro/2002
silenciemo-nos
apenas por um momento
silenciemo-nos
quem sabe assim
possamos nos ouvir
e ouvindo-nos
possamos nos compreender
e, compreendendo-nos,
nos aceitarmos como somos,
calando para sempre
o que só falamos.
Fred Matos
publicado em "Anomalias".
Editora Kelps
Setembro/2002
6 comentários:
Eu sonho com o dia em que essa auto-aceitação seja uma possibilidade palpável. Porque aceitar a gente como a gente é, é um passo importante na aceitação das demais pessoas como elas são.
Beijos, moço.
É um grande passo, Flávia, mas a verdade é que é mais fácil aceitarmos-nos como somos que aceitar as outras pessoas como elas são. Sem querer generalizar, penso que há algo no ser humano que o faz condescendente consigo mesmo, rigoroso com os semelhantes e com um imenso apetite para tentar moldar as outras pessoas àquilo que gostaria que elas fossem. Obviamente que pensar assim, ou ter esta consciência, não é suficiente para que eu seja diferente.
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário.
Beijos.
Ai Fred, seria tão bom que ao silenciarmo-nos ouvíssemos somente uma voz, mas são tantas...rs
Belíssimo poema...
Que sejam muitas, Fabiana, mas que sejam uníssonas e falem de paz.
Agradeço-lhe a visita, leitura e generoso comentário.
Beijo
Tenho esse poema numa estante a meu lado. Gostei de relê.-lo. Abraços.
E eu contente pela sua presença, leitura e comentário, Nuno.
Abração.
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