não sei quem é o autor da foto
nada há que me apoquente
estou calmo
como um lago longínquo
no topo gelado do Aconcágua.
meu coração não tem cicatrizes
nem vivo guardando mágoas.
assumi que sou demente
só assim pra ser contente
navegando nestas águas.
Fred Matos
publicado em "Anomalias".
Editora Kelps
Setembro/2002
estou calmo
como um lago longínquo
no topo gelado do Aconcágua.
meu coração não tem cicatrizes
nem vivo guardando mágoas.
assumi que sou demente
só assim pra ser contente
navegando nestas águas.
Fred Matos
publicado em "Anomalias".
Editora Kelps
Setembro/2002
4 comentários:
Lindo poema!
:)
o poema é ótimo!
mas como ser demente diante da paisagem dessa foto?
beijão
Obrigado, Nadja, pela visita, leitura e comentário.
A beleza, muitas vezes, pode colaborar para a demência, Camila.
Obrigado, amiga.
Beijão
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