ilustração: Salvador Dali
persegue-me o espanto de ser ainda que sendo
não tanto quanto um impossível de esquecer
um qualquer anônimo pobre e sujo vagabundo
que contudo desfruta este sol esta terra este mar
todo orgasmo necessário para sorridente viver
ainda que tenha o coração de vidro dividido
entre emoções inventadas e a razão que só vê
o vínculo íntimo entre o sentimento fictício
e o espanto absurdo daquilo que falei no início
Fred Matos
28 comentários:
Que bonito, Fred! Adorei.
Deixa eu postá-lo?
Beijo grandão, meu amigo.
Deixo, claro que deixo.
Contente por você gostar e pela visita.
Beijão, Pri.
Brigada, Fred!
Uma coisa é fantástica: vagabundos ou não, todos nós podemos desfrutar de qualquer espetáculo: a terra, o sol, o mar, as emoções inventadas ou não....
Lindo poema!
vagabundos soltos no planeta....rs
beijo
.............Cris Animal
moto continuo roda gigante Salvador Dali abraçado ao Garcia Lorca aplaudem o talento de uma alma soridente
um espanto que se entrelaça, fio a fio. cerzindo o absurdo do esquecimento sem lamento, mesmo que coraçào seja de vidro. tào belo Fred! bjs
Espanta inventar emoções e saber que a razão vê vínculos
É isso, Cris.
Obrigado.
Beijos
Agradeço-lhe, Iosif.
Abração
Mais uma vez generosa, Glória. Agradeço-lhe.
Beijo
Ah! Compulsão Diária, na verdade eu não me espanto com o imenso poder da razão, até para criar situações que se pode atribuir à ausência da razão.
Agradeço-lhe a leitura e comentário.
Beijo
entre a razão e o fictício,tudo e inventado,in-venta sempre para nóa!
para nós! invwenta para nós!!!rs
É essa a minha proposta, Adriana.
Agradeço-lhe a leitura e comentário.
Beijos
"qualquer anônimo pobre e sujo vagabundo que contudo desfruta este sol esta terra este mar". Fred, gostei muito desse trecho que, de uma certa forma, sintetiza o todo. O quadro de Dali e seu escrito poético fazem um casamento perfeito. Beijo.
(risos). eu chamaria essa maravilha de fluxondismo. acho que se tivesse um pontinho ali seu sangue parava de correr (e o meu também). ou então se esvaíria feito tarantino.
é incrível. tem um gosto beat. rizzesco.
"o coração de vidro dividido entre emoções inventadas e a razão que só vêo vínculo íntimo entre o sentimento fictício e o espanto absurdo daquilo que falei no início "
Perfeito! um dos meus favoritos.
saludos, Fred.
Anita.
fred
excelente texto, adorei
aproveito para agradecer a visita
bom fim de semana
um abraço
Muito bonito Fred! Ando sem tempo, mas quando paro pra passar aqui sempre vale a pena.
Tem um selo pra você no meu blog, ok? Beijos.
Oi Fred, achei muito lindo o seu poema.
Gracias pelas visitas, viu?
Beijos,
Carpe Diem!!!
Olá, Fred. Muito bom o poema. Gostei da forma que ele finaliza remetendo ao início do texto, o que cria, para mim, uma idéia de continuo muito interessante! Abraços, meu camarada!
Obrigado, Adriana.
Nada como um Dali para ilustrar um poema que beira o surreal.
Beijos
Obrigado, Nina, mais uma vez.
Beijos
Agradeço-lhe, Anita, também por tornar-se acompanhante do blog.
Beijos
Gostei do seu blog rua do mundo e agradeço-lhe pela visita, leitura e comentário.
Abraço
Obrigado, Alice, pela visita, leitura, comentário e pelo selo, que logo estará aqui no blog.
Beijos.
Fico contente por você gostar, Biba.
Obrigado.
Carpe Diem!
Beijos
Obrigado, Rafael, pela visita, leitura e gentil comentário.
Abração
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