Foto: Dila Luna Matos
eu nunca soube ser normal
nem se esta coisa existe
“não sou alegre nem sou triste”
sou fenomenal
fenômeno, é bom que se diga,
é uma coisa natural
“não sou alegre nem sou triste”
insisto na rima antiga e usual.
antiguidade, é bom que se fale
não é posto nem patente
“não sou alegre nem triste”
sou gente
e vou assim debulhando
os milhos do meu mingau
“não sou alegre nem triste”
sou marginal
e à margem das novidades
sigo meu caminho sem rumo
“não sou alegre nem triste”
mas me aprumo
Fred Matos
4 comentários:
Fenomenal
insistindo na rima antiga
e usual
gente que
debulha o milho do
p´roprio mingau
se aprumando
sem rumo
só poderia mesmo
ser POETA marginal!
***
Bacana!
Gostei de sua poética!
Abraços,
Taninha
Agradeço-lhe, Taninha, pela visita, leitura, comentário e, também, por tornar-se acompanhante do blog.
Abraços
Fred,
Gostei muito da forma que você mexeu o "mingau". rs
Abraços,
Lou
Obrigado, Lou.
Culinária também é poesia.
Beijos
Postar um comentário