para Vanja e prole
foto: Fred Matos
lavro palavras
construo poemas
bloco de letras
versos sem temas
na página branca
claro desafio
traço brinquedos
teias sem fio
paisagem sem cor
sofrimentos sem dor
paixões sem amor
pavores sem medo
vidas sem morte
navalhas sem corte.
Fred Matos
publicado em "Eu, Meu Outro"
Editora Poesia Diária
Maio/1999
14 comentários:
isso dá música
beijo
Se quiser, ponha a música, Luisa, eu para compositor, quando muito, sou letrista.
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário.
Beijos
Um lavrador de palavras? ;-)
Gostei da profissão. Ela é muito necessária neste mundo doido no qual vivemos. Acredite.
Beijo.
Obrigado, Moça do Fio. Como não tenho terras para lavrar legumes, lavro palavras, já não mais no papel, no écran do micro.
Beijos
As palavras, as minhas palavras jamais serão minhas. Mas é preciso querer que sejam pra sacar que não são de ninguém. São sempre estrangeiras. Campo onde me perco e me acho. Ou não
se forem paisagens-você hão de sempre ser coloridas, cortantes e sofridas. pois hão de ser apaixonadas.
As palavras não têm proprietários, Compulsão Diária , e são bichos mansos que se amoldam à vontade de quem as usa: servem para iludir, para informar, para acarinhar, para magoar, para se perder, para se encontrar.
Sirvo-me delas, agora, para agradecer pela visita, leitura e comentário.
Beijos
As paisagens são ilusões luminosas, Garota do Copo D’água , e a paixão ilusão dos sentidos.
Obrigado, amiga.
Beijos
Linda foto e poema, amigo. Bom te rever e reler!
Fico contente e agradeço-lhe a visita, leitura e comentário, poeta Fabio.
Abração.
E assim vamos nós....assim vai você trabalhando as palavras. bonito. bj
Obrigado, Adriana. Que bom que você gostou.
Beijos
Maninho fiquei super Feliz com seu Presente, que poesia linda!
Concordo com Luisa da música.Se você deixar vou entregar a letra para meu amigo forrozeiro "Mãso Branca" para ele musicar,
Te amo muitoooooo
Beijos
Vanja
O poema é seu, Vanjinha.
Boa surpresa a sua visita.
Uma mordida na bochecha e
um beijão.
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