segunda-feira, setembro 7
balada para uma aeromoça
imagem de: http://www.osvigaristas.com.br
se estivéssemos conversando
como naquela noite quente de Bagdá
e você tomasse no seu o meu braço
e se sorrisse
como naquele dia em Praga
mas qual nada,
sequer uma carta
se estivéssemos amando
como naquela tarde em Santiago
e você me tomasse nos seus braços
e se me mordesse
como naquele dia em Roma
mas qual nada,
sequer um telegrama
se estivéssemos brigados
como naquela manhã em Tókio
e você me metesse os braços
e se me ferisse
como naquele dia em Bangkok
mas qual nada, sequer um toque.
se estivéssemos mortos
como naquele tempo em Moscou
e você me negasse os seus braços
e se me crucificasse
como naquele dia em Toronto
mas qual nada, sequer um confronto
se estivéssemos isso ou aquilo
unidos de qualquer forma
nos bons momentos e na tristeza
mesmo que você estivesse em Lhasa
eu me sentiria em casa.
Fred Matos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
20 comentários:
Que beleza, Fred!
É quase uma dança que vai seguindo o rumo do pensamento.
Perfeito e lindo!
Beijos
Mirse
Obrigado, Mirse, você como sempre muito gentil.
Ótima semana.
Beijos
Fred!
Obrigada por acompanhar meu blog .
Vim visitá-lo e gostei muito do que li.
Este poema da aeromoça é uma viagem e,sempre o "se",comandando destinos!
Virei aqui muitas vezes!!
Um beijo!
Sonia Regina.
que pena, um amor do mundo inteiro que não durou um nada.
gostei muito do poema.
mais que incrivelmente fantastico...sim, uma verdadeira dança!!!! eqto as palavras, nem falar!
ai, que aeromoça...
muito bem, fred!
Eta, Fred, uma delícia esse poema, parece mesmo uma dança, como disse a Mirse. Beijo.
Oi, Fred...
Muito bacana a correlação dos lugares com o desenrolar do relacionamento, deu um movimento bonito para o poema! Ficou muito sonoro!
O título, então, não poderia ser mais adequado! Tudo lindo!
Bjão e boa semana!
Venha mesmo, Sonia.
Agradeço-lhe pela reciprocidade no acompanhamento do blog, pela leitura e comentário.
Beijos
Que bom que você gostou, Adriana.
Obrigado.
Beijos
Deixa-me muito contente que você goste, Myra.
Obrigado.
Beijos
A da ilustração é a aeromoça perfeita, Henrique (risos).
A do poema é uma viagem (literalmente e metaforicamente falando).
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário.
Abração
Com tantos braços, idas e vindas, não sei se é dança do ventre ou um tango caliente, Adriana (risos).
Obrigado, amiga.
Beijos
Fico contente por você vir, ler e comentar, Wania.
Obrigado.
Beijos
Final espetacular!
Um poema intimo e intercontinental.
Melhorou bastante a agilidade do blog, Fred. Quem bom que agora consigo vir.
Um beijão!
Rossana
animadíssimo desejo...
bijok
Pois é, Rossana. Parece que era mesmo o excesso de links para o youtube.
Fico contente por você vir, pela leitura e pelo comentário.
Obrigado.
Beijos
Ê, Malmal, faz um tempão que não te vejo por aqui: estava com saudades.
Obrigado, amiga.
Beijocas.
Delicioso esse poema!!!
que forma mais bela de tratar do amor,lirapidamente,tamanha emoção, pra tornar a ler... tornar a ler.., tornar, e guardar na memória.
Parabénsssssssss.
Agradeço-lhe, Sueli, por vir, por ler, por comentar.
Ótimo fim de semana.
Beijos
Postar um comentário