terça-feira, novembro 3

carpintaria


foto: Fred Matos


a solitária carpintaria da emoção
aqui um entalhe na pedra alva
cá um gris acentuando a ausência
acolá um pássaro de outra história

e tudo o que fica não se inscreve
porque é indelével,
lento,
leve.



Fred Matos

18 comentários:

katia Ruivo disse...

Vim retribuir a visita e me apaixonei por seus textos.
bjs e seja sempre bem-vindo ao colcha.

Amélia disse...

SEMPRE GISTEI DOS TEUS POEMAS. PORQUE NÃO ENVIAS TAMBÉM PARA A NOSSA LISTA?
Será que posso publicar este poema no meu blogue?
beijos

myra disse...

linda imagem, lindas palavras!
um grande abraço, amigo Fred,

Unknown disse...

Linda a imagem em contraste com o título!

Mais lindo o poema!

"E tudo o que fica é indelével!"

Muito bonito!

Parabéns, Fred!

Beijos

Mirse

Fred Matos disse...

Kátia,
Fico contente por você ter vindo, por gostar e por tornar-se acompanhante do "nas horas e horas e meias".
Obrigado.
Beijos

Fred Matos disse...

Claro que pode, Amélia.
Ah! Às vezes até penso em mandar para as listas, mas me dá uma preguiça (risos).
Beijos

Fred Matos disse...

Obrigado, Myra.
Beijos

Fred Matos disse...

Você tem razão, Mirse: a imagem contrasta com o título, entretanto, "a solitária carpintaria da emoção" permite uma interpretação metafórica que, ao meu ver, compreende também "um pássaro de outra história"

Agradeço-lhe pela visita, leitura e generosidade do comentário.

Beijos

José Carlos Brandão disse...

O que fica do que passa.
O voo azul, o céu azul, o mar azul.
A poeta resta a carpintaria:
talhar na pedra dura da vida
as imagens leves da poesia.

Abração.

Fred Matos disse...

É só o que nos resta, Zé Carlos, independente de que esta nossa abstrata carpintaria cumpra ou não uma função tão importante quanto a cumprida pela carpintaria que nos dá mesas, cadeiras, altares, cruzes, lanças e paus-de-arara.
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário.
Abração

Juliana Carla disse...

Olá querido Fred

Faz tempo que você entrou na vida do BRAILLE DA ALMA. Estava te devendo uma consideração. Desculpe-me a demora. Minha vida anda uma loucura!!!

De todos os seus cantinhos gostei deste. Sempre que puder vou dar uma passadinha aqui para deixar meu carinho, ok?

Bjuxxx e xeroooo

BAR DO BARDO disse...

Poesia universal...

Eduardo Trindade disse...

Em palavras belas e dolentes, o cerne da poesia: emoção. Gostei.
Abraços!

Fred Matos disse...

Fico contente que tenha vindo e gostado, Juliana e também por passar a acompanha o blog.
Obrigado.
Volte sempre.
Beijos

Fred Matos disse...

A poesia é universal.
Agradeço-lhe, Henrique.
Abração

Fred Matos disse...

Agradeço-lhe, Eduardo, pela visita, leitura e comentário. Visitei os seus blogs e gostei do que li.
Grande abraço

Hercília Fernandes disse...

Lindo poema, Fred. Prendeu-me todos os sentidos. Adoro a palavra indelével, soa-me abundantemente poética.

Beijos, poetíssimo!
H.F.

Fred Matos disse...

Só hoje estou vendo este comentário, Hercília.
Obrigado.
Beijos

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