sexta-feira, janeiro 8
adivinha
ilustração: Daria Endresen
"Grow"
pisando lírios, miosótis e esmeraldas,
alvoreceu em uma vereda de nuvens,
vestida de pássaros e d'estrelas azuis
diz se muito mais, mas tardo ainda em crer
que deitada nas cordilheiras mais distantes
a lua coe a luz que derrama nas águas
a natureza, porém, não necessita da fé
ou das metáforas enigmáticas do poeta
para criar o moto eterno o tempo e a vida
não há, assim, ninguém em cais algum
ou em qualquer outra esquina do universo
com a consciência da essência dos moneras
somente quem compreenda esta adivinha
será capaz de concluir que ausência havia.
Fred Matos
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20 comentários:
Construiu um belo poema!
abraço
"vestida de pássaros e d'estrelas azuis" -
isso é muito bom!
Obrigado, Sonia.
Bom fim de semana.
Beijos
Para não fazer como Noel Rosa que vivia me perguntando:
- com que roupa, eu vou, pra o samba que você me convidou
Obrigado, Henrique, por vir, ler e comentar.
Ótimo fim de semana.
Grande abraço
Suavidade...
impecavel...
É o que posso dizer.
Bjos meus.
belisssssssssimo poema,como sempre!
sabe Fred, estou fazendo outro blog, que vai se chamar "myra-realidadevirtual.blogspot.com
e o sub-titulo serà "conversa entre irmaos"
assim posso continuar a falar com ele..e vou te pedir o favor de avisar aos amigos dele,qdo estiver pronto, porque eu nao os conheço, somente conheço a Paula.
obrigada e muitos beijos,
É lindo o poema, Fred!
Mas eu não gostaria de ter a essência dos moneras, onde segundo Haeckel, é uma massa sem núcleo na transição entre o vegetal e o mineral.
Que a lua coe a luz que derrama nas águas, enquanto vivos formos.
A natureza é sábia!
O POETA também!
Maravilhoso!
Beijos
Mirse
Obrigado, Sandra.
Ótimo domingo.
Beijos
Claro que avisarei, Myra. Será um prazer.
Obrigado pela gentileza do comentário.
Beijos
”uma massa sem núcleo na transição entre o vegetal e o mineral.”
É justamente nisso que reside toda a beleza, Mirse.
Moneras são todos os seres vivos unicelulares e procariontes: a célula desses seres não apresenta núcleo organizado e o material genético encontra-se disperso no seu interior.
No reino das moneras estão as bactérias e as cianofíceas (também chamadas de cianobactérias ou algas azuis). São chamados bacilos (quando têm a forma de bastonetes), vibriões (forma de vírgula), cocos (forma de esferas) e espirilos (forma de espiral).
A maioria deles tem reprodução assexuada, principalmente por cissiparidade ou divisão simple.
A atividade decompositora das bactérias (bem como a dos fungos) permite que a matéria orgânica dos organismos mortos seja transformada em matéria inorgânica, como os sais minerais, que são liberados no ambiente e podem ser absorvidos por uma planta. Assim, as bactérias decompositoras contribuem para a reciclagem da matéria na natureza.
Existem também bactérias heterotróficas que se associam com outros seres vivos, estabelecendo uma relação chamada mutualismo, em que ambos são beneficiados. Nas raízes do feijão, por exemplo, existem bactérias que fixam o nitrogênio do ar, transformando-o em nitratos. O feijoeiro, então, absorve parte dos nitratos, que contribuem para o seu desenvolvimento. Por sua vez, a planta fornece às bactérias parte do alimento que fabrica através da fotossíntes.
Muitas bactérias podem nos matar, mas há muitas que são benéficas para os humanos. Entre estas me chama a atenção o caso das cianofíceas (cianobactérias ou algas azuis)
As algas azuis são unicelulares, procariontes e possuem clorofila, o que significa que elas fazem fotossíntese. São, portanto, seres autotróficos. Vivem em água doce, água salgada, no solo úmido ou nas cascas das árvores.
Elas possuem um pigmento azul, denominado ficocianina. Daí a razão do nome cianofíceas (= algas azuis). Além da clorofila e da ficocianina, possuem pigmentos de outras cores: vermelhos, dourados, castanhos e roxos.
Conforme a predominância de um ou de outro tipo de pigmento, as cianofíceas podem ser azuladas, avermelhadas, esverdeadas, etc.
Na superfície do Mar Vermelho, entre a África e a Ásia, existe grande quantidade de cianofíceas avermelhadas - daí a origem do nome do mar.
Embora microscópicas individualmente, as cianofíceas podem formar colônias filamentosas ou globosas.
Um pequeno povoado africano, Barkadruso, com menos de mil habitantes, na maioria idosos, mulheres e crianças, vivia da criação de gado, mas a seca dizimou os animais, e a vida se tornou muito difícil. Os homens em condição de trabalhar foram para outras regiões, deixando as mulheres, os velhos e as crianças.
Pois bem, essa população só
sobrevive graças ao dihé , uma cianofícea que prolifera nos charcos de alguns rios. Riquíssimas em proteínas - 15 gramas de dihé equivalem a 100 gramas de carne -, as cianofíceas são consumidas na forma de purê ou de molho, constituindo a alimentação básica dos habitantes daquele povoado africano. Apesar da miséria, as crianças de Barkadruso não tem sinais de subnutrição.
Mas toda essa longa explicação é somente para dizer que a natureza me deixa sempre maravilhado.
Agradeço-lhe pela visita, leitura e comentário.
Beijos
Que bela aula!
Obrigada Fred!
Beijos
Mirse
Fred, meu poeta!
Ler os teus poemas ao longo da semana, enriquece o nosso dia-a-dia.
Bom domingo!
Por nada, Mirse.
Beijos
Enriquecem-me as amizades, Sônia.
Obrigado.
Beijos
tenho um outro blog apenas feito para poder falar com meu irmao, se quiser, um dia colocar algo ali, estarei, estaremos, muito felizes é:
www.gigi-e-myra.blogspot.com
beijos
Olá Fred, que bom que visitas-te os meus espaços, e chegando ao teu encontrei versos inspiradores, belos realmente, seu espaço me fez muito bem..destaco duas palavras que admirei a forma como colocas-te "tempo e vida"..belíssimo..
e da mesma forma estou te seguindo e acompanhando como leitora, claro..
abraços e um ótimo domingo!!
Provavelmente amanhã, escreverei um texto para colocar lá, Myra: uma mensagem para o meu saudoso amigo, e divulgarei o blog aqui no meu.
Beijos
Deixa-me muito contente que você goste do blog e passe a acompanhá-lo, Juliana.
Obrigado.
Ótima semana.
Beijos
los poemas que he leido tienen su propia melodia me gusta como suenan en mi cabeza
María,
Me hizo muy feliz por su visita, leer y comentar.
Agradecido.
Besos.
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