foto de Manuel Alvarez Bravo
rio-me.
rio-me muito desta gente
que dissimula o que sente
dizendo tudo ao contrário,
me lembra um adágio antigo:
não faça o que faço
faça o que digo.
faça o que digo.
rio-me.
rio-me muito desta gente
que dissimula o que sente
dizendo tudo ao contrário
e se desdiz por o dizer,
porque
quem diz que não ama,
mente,
mente porque ama tão intensa
mente,
que a dor de amarconfundido a sua mente,
faz pensar que não é amor
o que é amor so
mente.
Fred Matos
24 comentários:
Belíssimo não so[mente], de verdade mesmo... :D
Obrigado, Francisco.
Deixa-me muito contente que você goste e co[mente]...:D
Ótimo domingo
Grande abraço
Perfeito. Vai de encontro a minha teoria (e verso) recente: Todos os poemas são de amor... Abração
é, sim...adorei...e o fotografo mexicano era um Grande!!!!
beijos e saudades:)))
faço minhas as tuas palavras
hoje mais do q nunca
e ainda amanhã
porque não me quero rir de mim..
;) beijos
Esse poema me fez lembrar das vezes que neguei a mim mesma um amor.
Rio-me hoje
de mim mesma!!!
Beijo e bom domingo!!!
De certa forma você tem razão, Fabio. Mesmo quanto um poema "parece" não ser de amor, por exemplo, um poema que é denúncia de uma mazela social, há nele o amor aos seres humanos em geral. Um poema que é apenas uma colagem e cuja junção de palavras sequer formam frases, apenas um jogo sonoro, é um poema de amor à sonoridade das palavras. Sim, Fabio, entendendo assim de maneira ampla, eu concordo que todos os poemas são poemas de amor.
Abração.
Grandíssimo poeta da imagem, o Manuel Alvarez Bravo, Myra.
Agradeço-lhe vir e comentar.
Beijos
Veja que coisa, Lucília. Como os comentários estão sendo moderados, o comentário da Lou, embora posterior, foi escrito sem que ela soubesse do seu, e, enquanto você diz que concorda com o poema porque não quer rir de si, ela concorda porque agora ri dela mesma porque pensava diferente.
Agradeço-lhe pelo comentário e pela amizade.
Beijos
Pois é, Lou, mas pelo menos você tem o bom senso de rir de você mesma, enquanto outras pessoas, em situação semelhante, talvez caíssem em depressão, ou continuassem negando o inegável.
Agradeço-lhe pela visita e comentário.
Beijos
Quanto mais negado mais intenso. Mas o poema e seu trocadilho final ficou maravilhoso!
Um abraço, ótima semana
Que bom que você gostou, Sonia.
Agradeço-lhe.
Ótima semana pra você também.
Beijos
rs, o ser humano é
assim né...dissimulado...talvez porque ainda a mente desmente o incosciente, trazendo consciente o que deseja ser criado, confundido amores como um simples atefato.
gostei daqui
beijos
Mari
Fico contente que você goste, Mari, e pelo comentário.
Obrigado.
Espero vê-la mais vezes aqui.
Ótima semana.
Beijos
Dissimula o que sente, para não o perder de repente.
BeijooO'
Fernando Pessoa ficaria feliz ao se deparar com essa nova "dissimulação". Nova nos versos, mas existe desde sempre. Parabéns. beijo.
Comentário rimado vale dobrado. Obrigado, Valéria.
Beijos
Obrigado, Adriana, deixa-me contente que você goste.
Beijos
Muito lindo, Fred. Parabéns!
Adorei!
amplexos...
Obrigado, Cristina. Fico muito contente por você gostar.
Beijos
Que bom que você gostou, Márcia.
Obrigado.
Beijos
Tudo certinho nesse poema. Tudo! Ele me é familiar, mas adorei relê-lo. Talento que se derrama por aqui sempre. Como gosto de te ler, Fred!
Um bom final de semana, com um bjo.
Pois é, Elis. Creio inclusive que você o comentou quando publiquei da primeira vez. Deixa-me contente, sobretudo que tenha se recordado dele, isso tem, para mim, um significado maior que um elogio a um poema que não deixa memória.
Grato por vir e comentar.
Ótimo fim de semana.
Beijos
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