dança patética
foto: Mário Cravo Neto
na rede só algas e areia...
as palavras seguem submersas
e os bêbados mordem gravatas
enquanto dançam frenéticos
os esqueletos descalços
o sol não tarda que nasça...
as palavras seguem aladas
e os sóbrios sugam silêncios
enquanto correm elétricos
os fantasmas famintos
a cidade está desperta...
as palavras seguem ocas
e as crianças cheiram cola
enquanto voam patéticos
os discursos políticos.
Fred Matos
pesquisar nas horas e horas e meias
26 comentários:
Querido Fred,
estou participando de uma Blog gincana,organizado pelo Eduardo PL do Blog Varal de Ideias,cuja tarefa seria mencionar tres blogs que nunca haviam participado da referida brincadeira,mencionei o teu,levei uma imagem,obrigada Fred,
Boas energias
Mari
Fred: vc ainda está aqui em Salvador, ou já foi? Diga por e-mail sua disponibilidade para o futuro lançamento da antologia.
Muito linda a poesia e o teu blog.Cheguei pela gincana (Mari)abração,chica
Da realidade! Um grande abraço
aqui estou sempre admirando teus poemas, este entao é tragico mas é infelizmente a verdade, e é otimo, tambem a imagem e tremda e otima, tenhoa impressao que qdo escrevo para voce que foi amigo de meu irmao, ele tbem pode ler..um a braço,
Eu que agradeço, Mari, por divulgar o blog e, conseqüentemente, meus poemas e contos.
Ótima semana.
Beijos
Gerana,
Fico contentíssimo com a noticia do breve lançamento da “Antologia panorâmica do conto bahiano - século XX”.
Estou em Maceió. Fiquei somente uma semana em Salvador.
Para mim o melhor período do mês é entre os dias 22 e 30, mas, independente de qual seja a data, farei tudo que seja possível para ir.
Ótima semana.
Beijos
Agradeço-lhe, Chica, pela visita, leitura e comentário.
Volte sempre.
Ótima semana.
Beijos
Obrigado, Helena.
Bom te ver aqui.
Ótima semana.
Beijos
Myra,
Deixa-me muito contente que você tenha essa impressão, até porque sinto muita saudade do amigo Iosif.
Obrigado.
Ótima semana.
Beijos
Incrível poema, Fred. Reflexivo, profundo... A linguagem usada é cativante.
Parabéns!
Abraços.
Obrigado, Lara.
Ótima semana.
Beijos
A diferença entre o discurso e a realidade é bem mostrada nesse poema. Uma realidade dura e triste contrasta comn o poema belo e denso. beijo.
Obrigado, Adriana. Fico contente que você goste.
Ótima semana.
Beijos
Seja dia ou seja noite, esse mosaico estranho que forma a sociedade ainda espera a junção: comum-unidade.
Seremos?
Creio que um dia, sim, Moni. É lamentável que a evolução psíquica dos indivíduos não acompanhe o ritmo do desenvolvimento científico e tecnológico, mas o fato é que, embora lentamente, evoluímos.
Eu não creio que estarei aqui no tempo da justiça social e da igualdade dos indivíduos, mas creio que estes dias virão, exceto se conseguirmos ser tão estúpidos que prossigamos tornando inabitável o nosso planeta.
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário.
Ótima semana.
Beijos
hoje estamos em diálogo. mas a sua imagem é bem mais bonita.. rsrsrs
um beijo.
Justa razão a indicação da Mari Amorin..
Seu poema é dos mais complexos - essa mistura política/poesia é dificil ter um tom legal e o se teve!! parabéns
beijos
Texto enxuto, tema denso, poesia... sempre boa.
Como é bom te ler Fred!
Visitarei o seu blog, sim, Silvana. Não hoje, pois foi um dia muito atarefado e estou vindo ao blog apenas para não deixar os amigos e amigas sem respostas e os devidos agradecimentos.
Mas posso adiantar que concordo com muita coisa que você disse no seu texto.
Agradeço-lhe pela visita e pelo convite.
Uma pena que a sua visão a impeça de ler.
Ótima semana.
Beijos
Estamos sim, Nina.
Não: a sua imagem é mais bonita.
Beijos
Provavelmente viciam-se, Marcos, como viciamono-nos aos nossos versos.
Abração.
Bondade da Mari, Nilza. E sua também, pela gentileza do comentário.
Volte sempre.
Beijos
Bom é ter leitores generosos como você, Elis.
Obrigado.
Ótima semana.
Beijos
o maledicto disc-urso
O dito, o cujo.
Abração, Henrique.
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