A realidade, Elzenir, é que os bons momentos parecem que passam num piscar de olhos, porque gostaríamos que durassem eternamente, e os momentos ruins parecem durar uma eternidade, porque gostaríamos que não existissem. Isso me leva a um raciocínio que embute um paradoxo: como a nossa noção de tempo está vinculada ao nosso ponto de vista, quem desejar a ilusão de uma vida longa deve buscar o sofrimento. Porém, me parece possível a mesma sensação de longevidade através de um sucedâneo do sofrimento: os sentimentos vivenciados através das artes. Mas só estou mesmo viajando em pensamentos, não me leve a sério. Agradeço-lhe pela visita, leitura e comentário. Ótimo fim de semana. Beijos
Não precisa agradecer, Rossana. Espero que tenha sido útil, mesmo sabendo que é muito mais fácil teorizar e falar (ou escrever) do que não permitir contaminarmo-nos com as vicissitudes da vida. Felizmente você é poeta e sabe transformar a dor em poesia, e isso pode possibilitar a sublimação das tristezas. Ótimo fim de semana. Beijos
Será que é pra tanto, Gian? Seja como for, comoveu-me, e agradeço-lhe, também por acompanhar o blog. Já estive no seu: gostei muito e passei a acompanhar também. Ótimo fim de semana. Grande abraço
Pois é, Mirse, e se possível, aproveitemos também os dias duros, porque sem a noite não saberíamos como é belo o amanhecer. Obrigado. Ótimo fim de semana. Beijos
Gostei, como a Nina, do trocadilho! =) E estou apaixonada pelo poema que fizestes sobre o meu canto. Pois, o mínimo que fiz foi responder-lhe (na minha página mesmo) em mais um canto, para ti, menino quieto.
Mas não fiz nada demais, Anazézim, apenas um tributo ao teu belo canto. Vou já já conferir a resposta. Grato pela visita e comentário. Ótimo fim de semana. Beijos
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário, Soneca, mas não posso deixar passar a oportunidade de dizer que, Eufemismo é uma figura de retórica na qual ocorre a substituição de uma expressão rude ou desagradável por uma outra que amenize o discurso. Sendo assim, radicalizando, eu posso dizer que não há poesia possível sem eufemismo, e, radicalizando um pouco mais, que apenas o silêncio absoluto não é um eufemismo, porque até um palavrão pode ser interpretado como eufemismo para um ainda mais cabeludo. Exceto a hipótese que você dê outra acepção à palavra eufemismo. Beijos
Já que vamos ser formais, seremos formais: Caro Senhor Fred, creio que vossa senhoria tenha interpretado mal meu comentário, de forma alguma o critiquei por seu explêndido modo de empregar o eufemismo.E, aliás, tanto sei o que seria o eufemismo que o uso nos meus rascunhos de poemas... Como Manuel Bandeira,com sua "indesejada das gentes"(a morte) E, se não bastasse, interpretou mal meu poesar, não falei que a vida não tem sentido( tem tanto sentido que não conseguimos agrupa-los numa só coisa), falei que a vida não precisa de sentido, como você pode reler em meu poema.
Ah! Você se aborreceu, Paola. Que pena. Não tive intenção de ofendê-la, pensei apenas que você tivesse usado a palavra eufemismo como um eufemismo. Mas tudo bem: é normal que as pessoas não se entendam quando em diálogos onde apenas as palavras atuam, sem outros recursos de comunicação. Fique bem. Ótimo domingo Beijos
30 comentários:
adoro esse trocadilho: foice/ foi-se, aliás o uso também hoje :)
e adoro mais ainda o rubens. essa imagem me lembra um trecho do cacto de bandeira:
"... lembrava os gestos da estatuária
laocoonte constrangido pelas serpentes,
ugolino e os filhos esfaimados..."
muito bom, fred :)
um beijo.
(viu, consegui!)
E é!
Bjo, Fred.
Que bom que você conseguiu, Nina. Fiquei contente purdimais, como se diz lá nas minas gerais. E também, é claro, porque você gostou.
Beijos
É, Talita, é (risos).
Agradeço-lhe por vir, por ler e por comentar.
Beijos
A vida é faceira e rápida demais para quem não sabe viver. Seu blog é muito interessante. Bjs
Fred...
Ahhh, eu já tinha gostado desta Rapadoce! Ficou muuuuito boa a tua construção poética!
Um final de semana tão doce quanto uma rapadurinha de leite pra ti, meu amigo!
Bjão,
Wania
ai.......
mas como diz a Nina, " foi-se e foice" otimo!
beijos, amigo Fred
A realidade, Elzenir, é que os bons momentos parecem que passam num piscar de olhos, porque gostaríamos que durassem eternamente, e os momentos ruins parecem durar uma eternidade, porque gostaríamos que não existissem. Isso me leva a um raciocínio que embute um paradoxo: como a nossa noção de tempo está vinculada ao nosso ponto de vista, quem desejar a ilusão de uma vida longa deve buscar o sofrimento. Porém, me parece possível a mesma sensação de longevidade através de um sucedâneo do sofrimento: os sentimentos vivenciados através das artes. Mas só estou mesmo viajando em pensamentos, não me leve a sério.
Agradeço-lhe pela visita, leitura e comentário.
Ótimo fim de semana.
Beijos
Obrigado, Wania.
Que seja doce também o seu fim de semana.
Beijos
E assim vamos-nos todos, Myra: engolidos por Cronos/Saturno.
Obrigado, amiga querida.
Ótimo fim de semana.
Beijos
Querido amigo Fred,
Como sempre constrói grandes poemas e mesmo quando pequeninos, dizem tanto...
E a vida vai mesmo... As vezes dura, as vezes, doce...
Lindo poema que me presenteaste lá na minha casa. Oportuno e iluminado.
Grata.
Muito.
bjs
Rossana
Eu adorei Fred ! Cheio de significado.
Amplitude em pequenas palavras !
Oi,
obrigada pela visita...Adorei seus escritos.
Tornei-me seguidora.
Um final de semana de sonhos e desejos realizados pra ti!
beejo
tomei seu blog como uma aula
abs
Não precisa agradecer, Rossana. Espero que tenha sido útil, mesmo sabendo que é muito mais fácil teorizar e falar (ou escrever) do que não permitir contaminarmo-nos com as vicissitudes da vida.
Felizmente você é poeta e sabe transformar a dor em poesia, e isso pode possibilitar a sublimação das tristezas.
Ótimo fim de semana.
Beijos
Fico contente por você gostar, Rosa Rubra, e agradeço-lhe.
Ótimo fim de semana.
Beijos
Agradeço-lhe, Essência e Palavras , pela visita, leitura, comentário e por tornar-se acompanhante do blog.
Ótimo fim de semana.
Beijos
muito bom. Fred!
Querendo ou não a vida nos traz exatamente isso.
Aproveitemos os doces e raros momentos
Beijos
Mirse
Será que é pra tanto, Gian?
Seja como for, comoveu-me, e agradeço-lhe, também por acompanhar o blog.
Já estive no seu: gostei muito e passei a acompanhar também.
Ótimo fim de semana.
Grande abraço
Pois é, Mirse, e se possível, aproveitemos também os dias duros, porque sem a noite não saberíamos como é belo o amanhecer.
Obrigado.
Ótimo fim de semana.
Beijos
Aiuaiauaiauaiauai...
Eita trem bom de ler, viu... hehe
Um belíssimo fds pra ti...
Bjkas
=D
Eita trem bom você gostar, Bia.
Obrigado.
Ótimo fim de semana.
Beijos
Rápido e objetivo!
;)
Ótimo findi.
Bjs
Ótimo fim de semana pra você também, Marguerita.
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário.
Beijos
Gostei, como a Nina, do trocadilho! =) E estou apaixonada pelo poema que fizestes sobre o meu canto. Pois, o mínimo que fiz foi responder-lhe (na minha página mesmo) em mais um canto, para ti, menino quieto.
Beijos.
Mas não fiz nada demais, Anazézim, apenas um tributo ao teu belo canto. Vou já já conferir a resposta.
Grato pela visita e comentário.
Ótimo fim de semana.
Beijos
Pois é... Com a foice foi-se o brilho dos olhos... Belo uso das palavras, um tanto de eufemismo, um tanto de realidade.
Inté
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário, Soneca, mas não posso deixar passar a oportunidade de dizer que, Eufemismo é uma figura de retórica na qual ocorre a substituição de uma expressão rude ou desagradável por uma outra que amenize o discurso. Sendo assim, radicalizando, eu posso dizer que não há poesia possível sem eufemismo, e, radicalizando um pouco mais, que apenas o silêncio absoluto não é um eufemismo, porque até um palavrão pode ser interpretado como eufemismo para um ainda mais cabeludo.
Exceto a hipótese que você dê outra acepção à palavra eufemismo.
Beijos
Já que vamos ser formais, seremos formais:
Caro Senhor Fred, creio que vossa senhoria tenha interpretado mal meu comentário, de forma alguma o critiquei por seu explêndido modo de empregar o eufemismo.E, aliás, tanto sei o que seria o eufemismo que o uso nos meus rascunhos de poemas... Como Manuel Bandeira,com sua "indesejada das gentes"(a morte)
E, se não bastasse, interpretou mal meu poesar, não falei que a vida não tem sentido( tem tanto sentido que não conseguimos agrupa-los numa só coisa), falei que a vida não precisa de sentido, como você pode reler em meu poema.
Minhas condolências.
Paola
Ah! Você se aborreceu, Paola.
Que pena.
Não tive intenção de ofendê-la, pensei apenas que você tivesse usado a palavra eufemismo como um eufemismo.
Mas tudo bem: é normal que as pessoas não se entendam quando em diálogos onde apenas as palavras atuam, sem outros recursos de comunicação.
Fique bem.
Ótimo domingo
Beijos
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