ilustração: Jan Saudeck
escrevi este poema com os silêncios
que sobraram no sótão
onde
na infância
escondíamos as sementes
apanhadas nas frestas
dos paralelepípedos polidos
de uma rua úmida
coalhada de borboletas
sóis siameses
e anos luminosos
deliciosamente nossos
ossos nus nações limítrofes
e repito tal mantra um verso apenas:
nada é vão.
Fred Matos
36 comentários:
A força maior de dentro vem desses guardados antigos.
Bonito e forte poema.
Abraços.
A infâncai é um momento mágico da vida, por isso tão importante, reflete o adulto que haverá mais tarde. Tempo de formação do caráter.
Bela poesia!
Bjs
Mila Lopes
Absolutamente NADA é vão, Fred - concordo plenamente! Um beijo, Deia
Obrigado, Lara.
Sim da infância vem a força.
Beijos
Creio nisso, Mila.
Grato por vir e comentar.
Beijos
Concordamos, então, Deia. Obrigado.
Beijos
Excelente...sensacional....nada mesmo...exatamente nada!!
Muito bom!1
[]s
Agradeço-lhe pela visita e comentário, Rafael.
Grande abraço
Nosso baú,guarda toda uma vida.
Lindo poema.
Sonhadora
Como é bom recolher pedrinhas em um ribeirão às vezes esquecido dentro de nós.Mas que ainda nos irriga:completamente.
Poema lindo, Fred. Deliciosamente nosso, teus leitores...
Bjo!
Lindos versos que me silenciaram!!
Lindo demais...
Beijooos....
belo demais este poema!!!
as crianças sao todas geniais...
beijos enormes
sabe se quiser ve:
www.expressodalinha.blogspot.com
um amigo esta escrevndo uma especie de biografia minha, començou hoje...fiquei emocionada..
Lindo, Fred!
Realmente, absolutamente nada é vão.
Muito bonito!
Beijos
Mirze
Obrigado, Sonhadora.
Beijos
É sim, Jenny. Bom também, e agradeço, é receber a sua visita e comentário.
Beijos
Obrigado, Daniela. Desnecessário que eu diga, mas digo, que sou fã da sua poesia.
Beijos
Que bom que você gostou, Suzana. Espero vê-la mais vezes aqui. Grato por vir e comentar.
Beijos
Claro que quero ver, Myra. Acho ótimo: você é merecedora de todas as homenagens.
Grato pela visita e comentário.
Beijos
Obrigado, Mirze.
Sua visita e comentário sempre me deixam contente.
Beijos
Ai, que lindo...me remeteu à música de Chico, "Maninha". Nos porões da infância é que estão nossos maiores tesouros. beijo.
se voce tem tempo e te interessa da uma olhada no:
www.expressodalinha.blogspot.com
um amigo esta escrevendo um resumem de minha vida, por episodios, ja tem dois!
eu fiquei muito emocionada!
abraçO!!
Gostei do poema, meu caro
Grande abraço,
P.S.: Deixei um comentário lá no seu soneto inglês.
Obrigado, Adriana.
Boa lembrança: adoro "Maninha", principalmente numa gravação de Caetano e Bethânia.
Beijos
Eu já estive lá, Myra. Inclusive passei a acompanhante do blog para não perder nenhum capítulo. Além de que é um ótimo blog.
Beijos
Obrigado, Rodrigo.
Vou lá ver o recado.
Abração
gostei do poema...
to seguindo com carinho, bjs!
Obrigado por ser seguidor do Expresso da Linha. Voltarei aqui com mais calma.
Agradeço-lhe, Paty, pela visita, comentário e por acompanhar o blog.
Beijos
Agradeço-lhe a visita, Jorge, bem como parabenizo-o pela iniciativa de biografar a nossa querida amiga Myra.
Grande abraço
Ai ai o que é a infancia se nâo o melhor de nossos momentos..
bjs
Insana
Exceções certamente existem, mas a regra é esta, Insana.
Agradeço-lhe por vir, comentar e por acompanhar o blog.
Beijos
Noossa! Que lindoo e forrte!
Virei sempre aqui.
Gostei de tudo.
Do mistério, da profundidade...
beeijos
Agradeço-lhe pela visita, comentário e por acompanhar o nas horas e horas e meias, Rizia.
Beijos
Gostei muito! Vou voltar mais vezes!
O prazer será meu, Nilson.
Agradeço-lhe pela visita e comentário.
Abraços
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