segunda-feira, fevereiro 9

quem conta um conto


Continuando as traduções de Julio Cortázar



Bruxa é o segundo conto de “Historias de Gabriel Medrano”, que, dedicada a Jorge D’Urbano Viau, é a segunda parte, de três, do livro “La otra orilla”. 
As outras partes são "Plagios y traducciones" e "Prolegómenos a la Astronomía".


As traduções dos contos de Cortázar publicados no blog estão nos seguintes links: 

De "Plagios y traduciones":


De "Historias de Gabriel Medrano":




Bruxa

Julio Cortázar

Tradução: Fred Matos
a partir do texto publicado nas páginas 66 a 72 de “Cuentos Completos/1” Decimoquinta reimprésión: junio de 2007, Editora Alfaguara – Buenos Aires – AR



ilustração: Scarlett Johansson
Foto de Annie Leibovitz


Deixou cair as agulhas sobre seu colo. A cadeira de balanço se moveu imperceptivelmente. Paula teve uma das suas estranhas sensações que a acometem de tempos em tempos; a necessidade imperiosa de apreender tudo o que seus sentidos possam alcançar nesse instante. Trata de ordenar imediatamente suas intuições, identificá-las e torná-las conhecimento: movimento da cadeira de balanço, dor no pé esquerdo, coceira na raiz do cabelo, gosto de canela, canto do canário flauta, luz violeta na janela, sombras de ambos os lados da peça, cheiro de velho, a lã, um maço de cartas. Só está concluída a análise quando a invade uma violenta infelicidade, uma opressão física como um bolo histérico que sobe para os maxilares e impulsiona-a a correr, a sair, a mudar de vida; coisas que uma profunda inspiração, fechando dois segundos os olhos e chamando-se a si mesma de estúpida bastam para anular facilmente.
A juventude de Paula era triste e silenciosa, como ocorre a todos os jovens que preferem a leitura aos passeios pela praça, desdenhando pretendentes regularmente e se submetendo ao espaço de uma casa como suficiente dimensão de vida. Por isso, ao afastar agora os olhos claros do tecido - um pulôver cinza simplíssimo -, se acentua em seu rosto a sombria conformidade de quem alcança a paz através da moderação do raciocínio e não com a alegre desordem de uma existência total. É uma menina triste, boa, solitária. Tem vinte e cinco anos, terrores noturnos, alguma melancolia. Toca Schumann no piano e às vezes Mendelssohn; não canta nunca, porém sua mãe, já morta, uma vez recordou havê-la ouvido assobiar fracamente quando tinha quinze anos, à tarde.
- Seja como for - pronunciou Paula -, eu gostaria de ter aqui alguns bombons.
Ela sorri ante a fácil e vantajosa substituição de desejos; sua horrível ansiedade de fuga foi resumida em um modesto capricho. Mas deixa de sorrir como se lhe arrancassem a risada da boca: a recordação da mosca se associa ao seu desejo, trazendo um inquieto tremor a suas mãos vazias. 

    
Paula tem dez anos. A lâmpada da sala de jantar semeias piscadelas vermelhas na sua nuca e no cabelo curto. Acima dela - que os sente altíssimos, distantes, impossíveis - seus pais e o velho tio discutem questões incompreensíveis. A empregada negrinha colocou na frente de Paula o inapelável prato de sopa. É preciso comer, antes que a testa da mãe enrugue com surpreendido desgosto, antes que o pai, à sua esquerda, diga: "Paula", colocando nesta simples nominação uma velada sorte de ameaças.  
Comer a sopa. Não tomá-la: comê-la. É espessa, de sêmola morna; ela odeia a massa esbranquiçada e úmida. Pensa que se a casualidade trouxesse uma mosca e precipitasse-a no grande pântano amarelo do prato, lhe permitiriam suprimi-lo, lhe salvaria do abominável ritual. Uma mosca que caísse no seu prato. Nada mais que uma pequena mísera mosca opalina. 
Intensamente tem os olhos postos na sopa. Pensa em uma mosca, deseja-a, espera-a. 
E então a mosca surge no centro exato da sêmola. Viscosa e lamentável, arrastando-se uns milímetros antes de sucumbir queimada.
Levam o prato e Paula está salva. Mas ela jamais confessará a verdade; jamais dirá que não viu a mosca cair na refeição. A havia visto aparecer, que é diferente.


Porém abalada pela lembrança, Paula se pergunta a razão de não haver insistido, alcançando a segurança do que suspeitamos. Tem medo: essa é a resposta. Toda a sua vida teve medo. Ninguém acredita em bruxas, mas se descobrem uma matam-na. Paula tem guardado no vasto cofre dos seus muitos silêncios uma íntima segurança; algo lhe diz que ela pode. Deixou-se ir na infância entre balbucios e esperanças; está vendo passar sua juventude como uma tristíssima diadema suspensa no ar por mãos vacilantes, desfolhando-se lentamente. Sua vida é assim; tem medo, queria comer bombons. Os pulôveres e as mantas se amontoam nos armários; também as toalhas finamente concebidas com motivos de Puvis de Chavannes (1). Relutante em adaptar-se às pessoas; Raul, Atilio González, o pálido Renê, são testemunhas do passado; quiseram-na, procuraram-na, ela lhes sorriu ao rechaçar-los. Temia-os como a si mesma.
- Seja como for, eu gostaria de ter aqui alguns bombons.
Está sozinha em casa. O velho tio joga bilhar em o Tokio. Paula começa a sentir a tentação, pela primeira vez intensa até dar-lhe náuseas. Por que não, porque não. Afirma perguntando, pergunta ao afirmar. É fatal, deve ser feito. E como aquela vez, concentra seu desejo nos olhos, projeta o olhar sobre a mesa baixa posta ao lado da cadeira de balanço, ela se lança toda atrás do seu olhar até sentir a si mesma como um vazio, um grande molde oco anteriormente ocupado, uma evasão total que a desengaja de seu ser, projeta-a em vontade...
E vê surgir pouco a pouco a materialização do seu desejo. Finas lâminas rosadas, reflexos tênues de papel de prata com listas azuis e vermelhas; brilho de moedas, de nuances polidas; escura concentração de chocolate perfumado. Todo ele transparente, diáfano; o sol que alcança a borda da mesa percute a crescente massa, cheia de translúcidas penetrações; mas Paula corrige infundindo mais vontade em sua obra e irrompe finalmente a opacidade triunfante da matéria criada. O sol é rejeitado em todas as superfícies polidas, as palavras dos invólucros se afirmam categóricas: e revela-se uma pirâmide de bombons finos: Praline, Moka, Nogates, Rhum, Kümmel, Maroc...


A igreja é grande, colada na terra. As mulheres retardam com fofocas a volta da missa, com o apóio da sombra espessa das árvores frondosas ao desejo de ficar. Viram Paula surgir lindamente vestida de azul, e a contemplaram insidiosas em seu furtivo caminhar solitário. O mistério dessa nova vida as altera, as aliena; apenas pode tolerar-se que o mistério resista a tão detalhadas indagações. O velho tio está morto; Paula vive sozinha na casa. Nunca houve fortuna na família, mas esse vestido azul...
E o anel, porque elas viram o anel cintilante que as vezes, nos intervalos do cinema local, brilha insolentemente quando Paula, mecanicamente, leva de volta uma mecha do seu cabelo castanho.


Paula reza diariamente na igreja do povoado. Reza por si, por seu horrível crime. Reza por haver matado um ser humano.
Era um ser humano? Sim ele era, sim ele era. Como ela pôde deixar-se atrair pela tentação, invadir os territórios do anormal, desejar uma estatueta animada que lhe recordava suas bonecas da infância. O anel, o vestido azul, tudo estava bem; não havia pecado em desejá-los. Mas conceber a boneca viva, sem pensar em renúncia... Aquela madrugada, a figura se sentou na ponta da mesa sorrindo timidamente. Tinha cabelo negro, saia vermelha, corselete branco; era sua boneca Nené, mas estava viva. Parecia uma menina, contudo Paula pressentiu que uma terrível maturidade habitava aquele corpo de vinte centímetros de altura. Uma mulher, uma mulher que seu extravio acabara de criar.
 E então matou-a. Foi preciso apagar a obra que fatalmente seria descoberta e atrairia para ela o nome e o castigo das bruxas. Paula conhecia seu povo; não tinha como fugir. Quase ninguém foge das pessoas, e por isso as pessoas triunfam. De noite, quando a figurinha silenciosa e sorridente dormiu sobre o travesseiro, Paula levou-a à cozinha, colocou-a no forno e abriu a torneira do gás.
Estava enterrada no pátio do limoeiro. Por ela e por si mesma, a assassina rezava diariamente na igreja.


É de tarde, chove. É triste viver sozinha em uma casa. Paula lê pouco, apenas toca piano. Quer algo, não sabe o quê. Queria não ter medo, fugir. Pensa em Buenos Aires; possivelmente em Buenos Aires, onde não a conhecem. Talvez em Buenos Aires. Mas sua razão lhe diz que enquanto se leve a si mesma consigo o medo afogará sua felicidade em qualquer lugar. Fica, então, e possivelmente abençoada. Cria-se um início de confusão, envolve-se na execução de mil pequenos desejos, caprichos minuciosamente destruídos em sua infância e na sua juventude. Agora que ela pode, que pode tudo. Dona do mundo, se apenas se animar a...
Porem o medo e a timidez cingem-lhe a garganta. Bruxa. Bruxa.
Para as bruxas, o inferno.


As mulheres não têm toda a culpa. Se crêem que Paula vende secretamente seu corpo é porque a origem de tão insólito bem-estar lhes é incompreensível. É a questão da sua casa de campo. As roupas e o carro, a piscina, os cães de raça e o casaco de martas. Mas o amante não mora no povoado, seguramente; e Paula quase nunca sai de sua residência. Haverá homens tão pouco exigentes?
Ela colhe os olhares, recolhe comentários pela boca de poucos amigos da família que aparecem às vezes, com a língua livre de perguntas, para beber uma xícara de chá. Sorri tristemente e diz que não se importa, que é feliz. Seus amigos, ex-cortejadores convencidos do impossível, comprovam tanta felicidade no olhar de Paula. Agora há um brilho de fósforo nos seus olhos claros. Quando despeja o chá nas xícaras finas seu gesto tem algo de triunfante, contido por um caráter tímido que envergonha a si mesmo de ostentar as realizações. 
A sós, Paula recorda seu trabalho de demiurgo; a lenta, meticulosa realização dos seus desejos. O primeiro problema foi a casa; ter uma casa nos arredores do povoado, com o conforto que seu ócio reclamava. Procurou o lugar, o ambiente; junto à estrada real, mas não excessivamente próximo. Terras altas, águas sem sal. Criou dinheiro para adquirir a terra e esteve por confiar a um arquiteto a construção da residência. Contudo detinha-a o medo de lidar com questões financeiras, acrescentando suspeitas latentes em todas as saudações, mais precisamente nos muitos silêncios desdenhosos. Uma tarde, a sós em seu terreno, pensou criar a casa mas teve medo. Vigiavam-na; seguiam-na; nos povoados uma casa não surge do nada. Não deve brotar do nada. Havia que socorrer-se de um arquiteto, então; Paula duvidava, amedrontando-se ante cada problema. Ir-se do povoado havia concluído contudo; isso e ser valente: são impossíveis.
Então fez algo grande: criar, não a casa, sim a construção da casa. Aplicando-se noite e dia, conseguiu que a residência fosse edificada sem despertar em ninguém o temido espanto. Criou passo a passo a construção de sua fazenda, e embora houvesse dias em que se perguntou que fariam os trabalhadores ao concluí-la, teve no fim a satisfação de ver que aqueles homens iam embora em silêncio, contando seu dinheiro. Então entrou em sua casa, que era verdadeiramente linda, e se dedicou a mobiliá-la pouco a pouco.
Era divertido: tomava uma revista, em busca de um ambiente que a comprazia, escolhia o lugar exato e criava coisa por coisa dessas imagens prediletas. Tinha gobelinos (2); tinha um tapete persa; tinha um quadro de Guido Reni (3); tinha peixes chineses; cães da Pomerânia, uma cegonha. Os poucos amigos que iam à casa eram recebidos em dependências difusas, de discreto gosto burguês; Paula os esperava cordialmente, levava-os a passear pela casa e jardins, mostrado os crisântemos e violetas; e como ela era a própria discrição, os visitantes bebiam seu chá e deixavam a residência sem descobrir nada de novo.
Integrou uma biblioteca com volumes rosa, tinha quase todos os discos de Pedro Vargas (4) e alguns de Elvira Ríos (5); chegou um momento em que já pouco desejava e seu capricho só encontrou exercício em alguma guloseima, um perfume novo, em seguida, um peixe. Mas depois Paula quis ter um homem que a amasse, e embora vacilasse longo tempo entre receber em seu leito qualquer um dos seus fiéis pretendentes ou em criar um ser que cumprisse em tudo suas românticas visões do passado, percebeu que não havia alternativa e que era forçoso decidir-se pela última. Um amante do povoado faria perguntas, inquiriria até descobrir, mais além do sorriso, o poder da bruxa. E então haveria o terror, a perseguição, a loucura.
Criou seu homem. Seu homem a amava. Era bonito, fino, se chamava Esteban, nunca queria sair da casa: assim tinha de ser. Já totalmente isolada de seus semelhantes, Paula recusou o chá aos amigos e eles pressentiram a presença de um homem na casa. Com tristeza no coração, voltaram para o povoado. 


Ela relembra agora seu trabalho de criação. É quase noite; Paula não está triste, contudo há uma mão fria que se apóia em seu peito, cobrindo o espaço entre os seios com uma forte opressão. “Estou cansada”, se diz. “Eu tenho que pensar tanto, que desejar tanto...”. Compreende, sem palavras, a enorme fadiga de Deus. Ela também necessita do seu sétimo dia para ser completamente feliz.
Esteban se reclina ao seu lado, olhando-a com profundos olhos negros; lhe sorri, quase como uma criança.
- Paula - murmura.
Ela lhe acaricia o cabelo mas sem falar. É difícil não sentir-se maternal com esse rapaz demasiadamente sensível, vazio de todo laço humano, integralmente dedicado à tarefa de adorá-la. Esteban não faz perguntas, parece estar sempre esperando sua voz. É melhor assim. 
E de repente, como uma distante chamada de chifres, Paula tem uma débil mas distinta sensação de estar doente, de que morrerá, de que o sétimo dia vem sem possível atraso.


Quando os dois médicos retornaram ao povoado, era bem pouco o que tinham a dizer. A mesma coisa no dia seguinte. Na tarde do terceiro dia, o carro dos médicos rodeou a praça e parou diante da porta principal do cemitério. 
É então que os amigos de Paula devem lutar contra o desatado rancor de todo um povo cristão. As esposas, as irmãs, os professores da moralidade local; há aqueles que desejam que Paula se corrompa na solidão da sua casa, livre e abandonada como sua vida. O que se escolhe neste mundo há de manter-se no outro. E são poucos, apenas cinco homens silenciosos, os que vêm à noite para a sua residência para velar o corpo da amiga.
Os empregados do cemitério e duas mulheres de fazendas vizinhas puseram a morta no caixão e montaram a capela ardente. Os amigos encontraram, quase sem surpresa, Esteban. Vêem-no pela primeira vez, apertam a sua mão. Esteban parece não compreender; está sentado em uma cadeira de respaldo alto, à direita do cadáver. A intervalos se levanta, vai até Paula e a beija na boca; um beijo fresco, forte, que os amigos contemplam com espanto. O beijo de um jovem guerreiro em sua deusa antes da batalha. Depois Esteban volta ao seu lugar e se imobiliza, olhando para a parede por cima do caixão.
Paula morreu ao entardecer e já é meia-noite. Os amigos estão sozinhos, com ela e Esteban. Fora faz frio e alguns pensam no povoado, em garrafas de água quente e de leite, nos boletins de rádio.
Em semicírculo olham Paula que jaz sem esforço, como por fim libertada de um fardo superior aos seus pequenos ombros que conservaram sempre alguma coisa da forma de uma criança. As larguíssimas pestanas vertem uma pequena sombra cinza sobre as bochechas. Os médicos disseram que a sua morte havia sido lenta mas sem luta, como o amadurecimento de um fruto. E pelos cinco amigos passa, alternadamente o mesmo terno e gasto pensamento: “Parece adormecida”.
Por que entra tanto frio na casa? É repentino, em jatos crescentes. Talvez um frio que vem de dentro, pensam os amigos; às vezes sente-se nos velórios. Um pouco de conhaque... E quando um deles olha para Esteban, rígido na sua cadeira, sente como um horror que repentinamente lhe cresce e lhe invade os cabelos, as mãos, a língua; através do tórax de Esteban está vendo os desenhos do respaldo do sofá. Os outros seguem seu olhar e ficam lívidos. O frio aumenta, cresce como uma maré. Mas além da porta fechada se ergue repentinamente a massa espessa do monte de eucaliptos banhado pela lua; e eles compreendem que o estão vendo através da porta fechada. Agora são as paredes que cedem à paisagem do campo, da fazenda vizinha, tudo sob uma crua luz de lua-cheia, e Esteban é agora um aglomerado de gelatina, belo e triste na sua poltrona que cede como ele ante o avanço do nada. Do teto entra um jorro de luz prateada removendo a nitidez dos resplendores da capela ardente. Pela sola dos sapatos sentem agora os cinco amigos filtrar-se uma umidade de terra fresca, com gramíneas e leguminosas, e quando se olham, incapazes de pronunciar a primeira palavra da revelação, estão a sós com Paula, com Paula e a capela ardente que se ergue nua no meio do campo, sob a lua inevitável.

1943



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Notas do Tradutor:

(1)  Puvis de Chavannes - Pintor francês nascido em 14/12/1824 e falecido em 24/10/1898.

(2) Os gobelinos, ou gobelins, são tapeçarias em tecidos ricamente ilustrados com composições da Manufacture Nationale des Gobelins, na França, desde o século XVIII e ainda hoje em funcionamento. Têm este nome em homenagem a Jean e Philibert Gobelin, tintureiros do século XV, cujas oficinas ficavam nas cercanias de Paris.

(3) Guido Reni foi um pintor italiano de cenas religiosas, populares e mitológicas, bastante apreciadas pela crítica. Nasceu em Bolonha e começou a estudar pintura aos nove anos. Ao redor de 1595, tornou-se discípulo dos Carracci, família de pintores de Bolonha. 
Entre 1600 e 1614, trabalhou principalmente em Roma, onde pintou o Martírio de São Pedro (1601-1603). Entre 1608 e 1609, realizou os afrescos da Igreja de São Gregório Magno, em Roma, e em 1613 levou a cabo sua obra mais conhecida, o afresco Febo e Horas, precedidos pela Aurora, no teto do pavilhão de descanso, no jardim do palácio Rospigliosi, em Roma.
Reni sofreu grande influência da arte clássica e o estilo realista de sua primeira época contrasta com a exuberância barroca de seus contemporâneos.
No museu do Prado, em Madri, conservam-se várias obras suas, como Cupido e a Virgem da cadeira.
Em seus últimos anos, voltou a Bolonha, onde criou sua própria academia, abandonando o realismo por um estilo mais suave e sentimental.

(4) Pedro Vargas Mata, cantor e ator mexicano, alcunhado "El Tenor de las Américas", "El Samurái de la canción", "El Rey", Nasceu em San Miguel de Allende a 29 de abril de 1906 e faleceu na Cidade do México em 30 de outubro de 1989.

(5) Elvira Ríos, cantora mexicana, cuja biografia não consegui encontrar.



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