sábado, janeiro 31

quem conta um conto

Continuando as traduções de Julio Cortázar


Retorno da noite é o primeiro conto de “Historias de Gabriel Medrano”, que é a segunda parte, de três, do livro “La otra orilla”, dedicada a Jorge D’Urbano Viau.
As outras partes são "Plagios y traducciones" e "Prolegómenos a la Astronomía".


Os cinco contos que integram a primeira parte “Plagios y traduciones” - dedicada “A Paco, que gustaba de estos relatos“ - estão publicados no blog, nos seguintes endereços:

1.
O filho do Vampiro
2.
As mãos que crescem
3.
Telefonema, Delia
4.
A profunda siesta de Remi
5.
Puzzle


não sei quem é o autor da ilustração


Retorno da noite

Julio Cortázar


Tradução: Fred Matos
a partir do texto publicado nas páginas 59 a 65 de “Cuentos Completos/1” Decimoquinta reimprésión: junio de 2007,
Editora Alfaguara – Buenos Aires – AR


Dorme-se, isso é tudo. Ninguém dirá jamais o instante em que as portas se abrem aos sonhos. Naquela noite eu dormi como de costume, e como sempre tive um sonho. Só que...*

* Entendo que este relato reclama um prelúdio adequado, com o tom que os romancistas ingleses dão aos seus romances de mistério. Um acorde sombrio que se aloje na medula; uma luz roxa. Ele também teria sido necessário para explicar com detalhes o mal do meu coração e como, qualquer noite destas, eu cairei repentinamente com a última expressão aferrada à máscara facial. Mas eu perdi a fé nas palavras e nos exórdios, e apenas me aproximo da linguagem para dizer estas coisas.


Aquela noite sonhei que me sentia muito mal. Eu estava morrendo lentamente, cada fibra. Uma terrível dor no peito; e quando respirava, a cama se convertia em espadas e vidros. Estava coberto de suor frio, sentia aquele espantoso tremor nas pernas que uma vez, anos atrás... Quis gritar, para que me ouvissem. Tinha sede, medo, febre; uma febre de serpente, viscosa e gelada. À distância se ouvia o canto de um galo e alguém, escandalosamente, assobiava no caminho.
Devo ter sonhado muito tempo, mas sei que os meus pensamentos se tornaram subitamente claros e que me incorporei à obscuridade, tremendo ainda sob o pesadelo. É inexplicável como a vigília e o sono seguem entrelaçados nos primeiros instantes do despertar, negando-se a separar suas águas. Me sentia muito mal; não estava seguro de que aquilo tinha acontecido comigo, mas tampouco me era possível suspirar, aliviado, e voltar a um sonho já livre de sobressaltos. Procurei o castiçal e creio que o acendi porque as cortinas e o armário grande se anunciaram bruscamente ao meus olhos. Tinha a impressão de estar muito pálido. Quase sem saber como, me achei de pé, indo para o espelho do armário com o desejo de olhar para o meu rosto, de sair imediatamente do horror do pesadelo.
Quando estava ante o armário passaram alguns segundos até compreender que meu corpo não se refletia no espelho. Bem desperto, havia sentido eriçar-me o cabelo, mas depois de todas as minhas atitudes automáticas me parecia simples a explicação de que a porta do armário estava fechada e que, portanto, o ângulo do espelho não era suficiente para me incluir. Com a mão direita abri rapidamente a porta.
E então me vi, mas não a mim mesmo. Ou seja, não me vi ante o espelho. Ante o espelho não havia nada. Iluminado cruamente pelo candelabro estava a cama e meu corpo jazia ali, com um braço nu pendurado até o chão e o rosto branco, sem sangue.
Creio que gritei. Mas minhas próprias mãos afogaram o barulho. Não me atrevi a voltar, a despertar de uma vez. Nem sequer se afirmava em minha fraqueza a absurda irrealidade daquilo. De pé na frente do espelho que não me devolvia a minha imagem, fiquei olhando o que havia nas minhas costas. Compreendendo, pouco a pouco, que eu estava na cama e que acabara de morrer.
O pesadelo... Não, não era isso. A realidade da morte. Mas como...
- Como...?
Não cheguei a formular a pergunta. Uma assombrosa sensação de coisa inevitável, consumada, entrou em minha consciência. Pensei ver claramente, me parecia que tudo estava explicado. Mas eu não sabia o que era que via claramente e como isso poderia explicar aquilo. Lentamente me afastei do espelho e olhei para a cama.
Era tão natural. Vi que estava deitado de lado, que tinha um início de rigidez no rosto e nos músculos do braço. Meu cabelo esparramado e brilhante estava úmido de uma agonia que eu havia acreditado sonhar, de desesperada agonia antes da anulação total.
Me aproximei do meu cadáver. Toquei uma mão e sua frieza me repulsou. Na boca havia um fio de espuma e gotas de sangue brilhavam no travesseiro informe, torto, quase debaixo das costas. O nariz, subitamente afilado, mostrava veias que eu desconhecia até então. Compreendi tudo o que ele havia sofrido antes de morrer. Meus lábios estavam apertados, malvadamente duros, e entre as minhas pálpebras entreabertas me olhavam meus olhos azuis esverdeados, censurando-me.
Passei da calma ao estupor, brutalmente. Um segundo depois estava refugiado no ângulo oposto ao que a cama ocupava, convulso e tiritante. Minha severa tranqüilidade, ali na cama, era quase um exemplo, mas não sentia sobre mim a sensação das chicotadas da loucura e me agarrava ao medo como uma reparação. Que isso era possível, que eu estivesse ali, a três metros do meu corpo retraído em sua morte, que a noite e o pesadelo e o espelho e o medo e o relógio marcando as três e dezenove, e o silêncio...
Chega-se ao ápice e se tem que cair. Meus nervos - meus nervos? - se tornaram frouxos; lentamente, voltei à calma de uma doce dor, a um pranto que era como uma mão de amigo surgindo da sombra. Apertei aquela mão e me deixei ir, interminavelmente.
"Então, estou morto. Nada de investigações sobre o absurdo. Aqui estou: sou prova suficiente. Cada vez mais rígido e mais distante. A mola tensa está quebrada e eis que minto nessa cama, ao redor dos olhos ante à luz da noite distante da sua presa. Morto. Nada mais simples. Morto. Que tem de irreal, de pesadelo, de...? Morto. Estou morto. Levanto o braço do meu cadáver e o visto. Assim estará melhor. Nada de perguntas. Tudo é rigorosamente essencial e primitivo: diagrama de morte. Sim, mas... Não, nada de problemas; eu sei, eu sei que além de mim mesmo, morto na cama, estou aqui, neste outro lado. Mas basta, basta disso; agora há outra coisa em que pensar. Nada de perguntas. Uma cama comigo, morto. O resto é simples; tenho que sair daqui e avisar à avó o acontecido. Fazendo-o docemente, contando-lhe as coisas sem excessos, para que jamais saiba de minha angústia e de tudo que sofri sozinho, sozinho na noite... Mas como despertá-la, como dizer-lhe...? Nada de perguntas; o amor assinalará os meios. Tenho que evitar o horror de sua entrada matinal no desjejum e o encontro com o rígido espantalho crispado... Rígido espantalho crispado... Rígido... Rígido espantalho crispado...”
Me senti contente, com um contentamento triste. Era bom que me tivesse ocorrido aquilo. Vovó merecia; tinha de prepará-la para o pior. Docemente, com mimos de homem que volta a ser criança junto da grande cama da venerável.
"Tenho que melhorar o aspecto dessa cara", pensei antes de sair. Às vezes vovó se levantava à noite, fazia longas inspeções nos aposentos. Devia evitar-lhe qualquer surpresa macabra; se ela entrasse de repente e me surpreendesse compondo meu cadáver.
Fechei-me com chave e me pus a trabalhar, em paz comigo mesmo. As perguntas, as horrendas perguntas se agrupavam na garganta mas as rechacei brutalmente, estrangulando-as com estertores, afogando-as em negação. E cumpria entretanto minha tarefa. Ordenei o lençol, alisei o acolchoado; meus dedos me pentearam grosseiramente até recompor o cabelo e alisá-lo para trás. E depois, ah, depois tive valor!, modelei os lábios até a minha cara convulsa aparentar com infinita paciência um sorriso... E fechei as pálpebras, apertando-as até que obedeceram e meu rosto acabou tomando a fisionomia de um jovem santo que havia gozado seu martírio. De um Sebastião, crivado de flechas.
Por que havia tanto silêncio? E por que assoma agora uma voz na minha memória, uma voz ouvida com lágrimas algumas vezes, a voz de uma mulher negra cantando: "Eu sei que o Senhor colocou sua mão sobre mim"? Nada disso tinha motivo algum; acontecia somente. Imagem rompida, eu, ereto ante meu corpo frio e cerimonioso, morto com a falsa dignidade que acabava de dar com a minha destreza.
“Oh, rio profundo, e agora és tu desde a noite”. A voz da mulher negra que chora e repete “Rio profundo, meu coração está no Jordão” - E isto seguirá sempre assim? Será esta primeira noite o espelho da eternidade? Estará morto o tempo dentro do meu cadáver? Aprisionam-no essas mãos levemente abertas para o seu abandono? Estaremos sempre assim meu corpo, a voz da mulher negra e minha consciência que pergunta e pergunta?
Mas já era tarde; a reflexão me trouxe às dimensões de um dever cumprido. O tempo persistia; este o relógio proclamava. Entretanto havia um tufo rebelde de cabelo que regressava para a testa branquíssima do meu cadáver, e sai do quarto.
Fui pelo corredor semeado de manchas cênicas - quadros, bibelôs - até surgir na grande câmara onde repousava vovó. Sua respiração ligeira, um pouco quebrada por repentinos soluços - como conhecia essa respiração, como me havia rodeado em uma infância perdida, desmesuradamente distante e cinza - compassou meu caminho até a cama.
Então compreendi o horror do que ia fazer. Despertar a adormecida com toda doçura possível, roçando-lhe as pálpebras com os dedos, dizer-lhe: “Vovó, você tem que saber...”. Ou: “Não vês que acabo de...” Ou melhor: “Não me leves o desjejum de manhã porque...” Me dei conta de que o exórdio precipitaria a máquina das mais abomináveis revelações. Não, eu não tinha direito de romper um sonho sagrado; não tinha direito de adiantar-me à minha própria morte.
Hesitante, estremecido, ia fugir - para onde, até quando? - e só o que pude fazer foi deixar-me cair junto ao alto leito e mergulhar a cara no cobertor vermelho, mesclando-me a ele e à noite, e a esse sonho profundo, maravilhoso, que vovó guardava sob as pálpebras. Queria levantar-me silenciosamente e voltar ao meu quarto, retornar do pesadelo ou incorporar-me a ele até o fim. Mas então ouvi uma exclamação temerosa e soube que vovó me sentia na escuridão. O silêncio teria sido monstruoso: teria que confessar ou mentir. (E aí, no meu quarto, aquilo esperando...)
- O quê está acontecendo, o que está acontecendo, Gabriel?
- Nada, vovó. Nada. Não está acontecendo nada, vovozinha.
- Por que você levantou? Aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu... (“Dizer, dizer. Oh, não, não direi agora, não o direi nunca...”).
Ela havia se sentado na cama e aproximou a sua mão da minha testa. Tremi, porque se ao tocar-me... Mas a carícia foi doce como sempre e compreendi que vovó não se havia dado conta de que eu estava morto.
- Você está se sentindo mal?
- Não, não... É que não pude dormir. Nada mais. Não pude dormir.
- Fique aqui...
- Eu me sinto bem agora. Durma, vovó. Eu voltarei à minha cama.
- Beba água, faz passar a insônia.
- Sim, vovó, beberei. Mas durma, durma.
Já tranqüila, ela se entregou ao seu cansaço. Beijei-a na testa, sobre os olhos - ali, onde era tão doce beijá-la -, e quando me levantei para sair, com o rosto banhado de lágrimas, me chegou remotamente a voz da mulher negra, desde alguma parte antiga, querida e esquecida... “ Minha alma está ancorada no Senhor...”.
É que não pude dormir. A mentira se esmagou aos meu pés enquanto desandava o caminho. Na frente do aposento tive um instante de silenciosa esperança. Tudo aparecia claro, distinto. Me bastaria abrir a porta para desvanecerem os fantasmas. O leito vazio, o espelho fiel... e uma paz de sonhos até amanhecer...
Mas ali eu estava, morto, esperando-me. O sorriso falsamente forjado me recebeu burlescamente. E a mecha de cabelo havia voltado a cair sobre a testa e meus lábios estavam já alijados de sua antiga cor, cinzentos e cruéis em seu arco definitivo.
A presença odiosa me rechaçou. Iluminado pelo castiçal de resplendores crus, meu cadáver se oferecia com volumes espessos, inegáveis. Senti que em minhas mãos se despertava o desejo de decalcar-se à cama e arrancar essa cara com unhas raivosas. Retrocedi com vertigem e chorando me lancei na rua deserta, enluarada.
E então caminhei. Sim, então caminhei quadras e quadras, pelos bairros do meu povo, deslizando sobre veredas familiares. E o sentimento de distancia de meu corpo reclinado me devolveu uma falsa calma resignada, me pôs na consciência a serenidade inútil que convidava a meditar. Assim caminhei indefinidamente, construindo sob a fria lua das altas horas a teoria da minha morte.
E pensei haver encontrado a justa verdade. “Eu dormia e sonhava-me. Sem dúvida minha própria imagem foi pelas dimensões in-espaciais de meu sonho; in-espaciais e intemporais, dimensões únicas, estranhas à nossa limitada prisão da vigília...”.
Eu estava na praça, debaixo da árvore antiga.
“Acordei de repente, quem sabe porquê. Muito rapidamente; ai reside a chave de minha atual condição. Não se desperta para a morte? Eu retornei com tanta rapidez ao meu país humano que minha imagem - a do sonho, aquela que era naquele momento recipiente da minha vida e do meu pensamento - não teve tempo de voltar... E acarretou assim a divisão absurda, minha surpresa da imagem onírica desgarrada de sua origem; e meu corpo, que teve de passar da pequena morte do repouso à morte grande em que sorri agora”.
Apontava uma flecha cinza para paredes distantes.
"Ah, nunca devia despertar tão bruscamente. Esta imagem minha havia voltado para a sua prisão espessa de ossos e carne; se havia de morrer, houvéssemos morrido juntos, sem suportar este desdobramento cujo alcance não posso medir... A vida é o tempo! Por que martelo em mim esta idéia? A vida é o tempo! Mas este tempo meu de agora é mais horrível do que qualquer morte; é morte consciente, é assistir à minha própria decomposição desde a cabeceira de um leito monstruoso..."
E a orquestra do amanhecer afinava lentamente seus instrumentos.
"Estou aqui, espaço absoluto, aqui estou, tempo vivo. Romperam-se as imagens da realidade! Meu cadáver é, não sendo mais nada; enquanto que eu alcanço apenas o meu horror de não ser, tempo puro que não se pode aplicar a nenhuma forma, espectro que a manhã desnudará aos olhos sombrios das pessoas..."
E era já quase dia.
Será que me vêem? Sou invisível? Vovó me falou, me acariciou. Mas o espelho não quis refletir-me, permaneceu inalterado. Quem sou? Que fim vai ter esta farsa abominável?
Descobri que estava outra vez ante as portas de casa. E um estridente canto de galo me banhou na angústia do imediato; era a hora em que vovó me levaria o desjejum. A igreja assestava suas primeiras flechas rumo ao céu; a hora em que vovó entraria em meu quarto e me encontraria morto. E eu, parado na rua, iria ouvir o alarido, as primeiras correrias, o estertor inexprimível da revelação consumada.
Não sei o que aconteceu a mim. Entrei desalado em meu quarto. A luz da manhã se fazia muito branca em meu cadáver quando me agachei aos pés da cama. Cri ouvir um rumor no corredor. Vovó! Caí sobre mim mesmo agarrando aqueles ombros de mármore, sacudindo-me como um louco, apertando a boca contra meus lábios sorridentes, buscando reanimar aquela definitiva imobilidade. Me apertei contra o meu corpo, quis romper-lhe os braços com meus ganchos, chupei desesperadamente a boca rebelde, enfrentei meu horror frente a frente, até que meus olhos deixaram de ver, cegos, e o outro rosto se perdeu em uma névoa branca, e ficou somente uma cortina tenebrosa, e um arquejo, e um aniquilamento...

Abri os olhos. O sol me batia na cara. Respirei penosamente; tinha o peito oprimido como se alguém o houvesse pressionado com todas as suas forças. O canto dos pássaros me devolveu inteiramente à realidade.
Em um só ato fulminante recordei tudo. Olhei os meu pés. Estava na cama, virado para cima. Nada havia mudado exceto a sensação de peso não costumeira, de infinito cansaço...
Com que prazer me afundei no conforto de um suspiro! Voltei dele como do mar, pude mergulhar meus pensamentos em três palavras que silvavam meus lábios secos e sedentos:
- Que pesadelo atroz...
Me incorporava lentamente, gozando a sensação maravilhosa que segue o desmascaramento de um sonho mau. Então eu vi as manchas de sangue no travesseiro e me dei conta de que a porta do espelho do meu armário estava invertida, refletindo o ângulo da cama. E olhei o meu cabelo, penteado cuidadosamente para trás, como se alguém o houvesse alisado durante a noite...
Quis chorar, perder-me em meu abandono total. Mas agora entrava vovó com o desjejum e me pareceu que sua voz vinha de muito longe, como de outro cômodo, mas sempre doce...
- Você está melhor? Não devia ter levantado de noite; fazia frio... Deveria me chamar, se tinha insônia... Não volte novamente a levantar-se assim em plena noite...
Me levou a xícara à boca e bebi. Desde uma remota obscuridade interior retornava a voz da mulher negra. Cantava, cantava... “Eu sei que o Senhor colocou sua mão sobre mim...” A xícara estava vazia, agora. Olhei vovó e tomei-lhe as mãos.
Ela devia acreditar que era a luz do sol que me enchia os olhos de lágrimas.

1941

6 comentários:

Raísa Caracas Mamed disse...

Ola, obrigada pela visita e parabéns pelos poemas, são lindos e você escreve divinamente bem.
Não tive tempo de "fuçar" tudo por aqui ainda (rsrs), mas prometo que estarei visitando sempre que puder.

Um grande abraço

Fred Matos disse...

Será um prazer receber a sua visita, Raísa.
Agradeço-lhe pela leitura e comentário generoso.
Grande abraço

mariagomes disse...

Fred, há um convite para ti no meu blogue.

Voltarei com mais vagar ( nestas duas últimas semanas tive meus netos comigo e o mais pequenino, o Rodrigo adoeceu, teve paludismo, foram duas noites perdidas, mas felizmente já melhorou)

beijo
maria

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Olá Fred, adorei o texto acima.
Desejo pedir desculpas a você, pois realmente eu tinha feito algo errado na postagem, e por isso estava acontecendo que eu recebia tudo de todos em seu espaço, agradecida com sua elegância em me ajudar a resolver, bom fim de semana. Aqui sol e mar, e espero na noite o luar, Efigênia

Fred Matos disse...

Maria,

As minhas duas últimas semana foram, também, muito ocupadas e intensas, e tudo indica que as coisas continuarão assim até, pelo menos, o carnaval. O mais chato disso é reduzir o tempo que posso dedicar ao blog e para as visitas aos dos amigos.
Já estive n"A Romã de Vidro" e, obviamente, não me furtarei ao desafio, conquanto o livro mais a mão seja ainda “Cuentos Completos/1” de Cortázar (que estou traduzindo) e do qual copiei a 5a. frase da página 161, em um meme recebido no último domingo. A página é a mesma, portanto, e a diferença é que no lugar da 5a. frase este novo meme pede a sexta linha, o que talvez indique que um (não sei qual) é corrupção do outro.

Espero que o Rodrigo já esteja completamente restabelecido. Tive paludismo quando era criança e me lembro que foi terrível.

Beijos

Fred Matos disse...

Não é caso de se desculpar, Efigênia.
Espero que você tenha a noite que está esperando.
Agradeço-lhe a visita, leitura e comentário.

pesquisar nas horas e horas e meias